Carta aos funcionários públicos
Em vésperas de eleições, existem bateladas de promessas ocas deixadas aos eleitores desta terra, que causam gigantescas preocupações aos seus trabalhadores.
E, de que lado vêm? Dos políticos que governam esta ilha a mais de 50 anos. Parece que só agora é que descobriram a cidade do Funchal colocando mais um “Pepedite’ para dar rumo a esta desordem que os madeirenses vivem diariamente: trânsito caótico, ruas com tantas esplanadas, chegadas em cima dos passeios, ruas encardidas, falta de segurança a partir de certas horas, delinquência escancarada, tantas obras morosas, jardins, mais jardins com falta de rega e a sua respectiva manutenção...
Para tudo isto, é rebuscado o ex-secretário da educação, de cabeça baixa, cara fechada, sorrisos cinzento, não mostrando os dentes, este senhor não olha as pessoas nos olhos, vem a meio gás se propor governar esta câmara sem nenhum projeto para a mesma.
Acham se este ex-secretário estivesse fazendo um bom trabalho na secretaria era mudado? Equipa que ganha não se mexe, (é sacramental).
Que digam todos os funcionários públicos desta terra, que viram as suas progressões congeladas, em tempo da Troika, mas em alta velocidade fez a recuperação do tempo de serviço aos professores, na ÍNTEGRA. (porque este só pensou na sua barriga).
Os restantes funcionários públicos desta terra ficaram muito, muito, muito mais pobres.
Viram a carreira de Assistente Técnico e outras mais ficarem coladas ao ordenado mínimo, quando, antes havia uma diferença, entre o pessoal operacional e os administrativos de 40 contos.
Em 2022, a concertação social negociou um aumento de 50 euros para que estes funcionários não ficassem atrás do ordenado mínimo. É uma VERGONHA REGIONAL, não ter havido nenhuma empatia e humanidade por estes trabalhadores.
A falta de assertividade, a inércia e a insensatez foi o que marcou este secretário, para com os seus subordinados.
Agora, anda na penúria pedindo o voto para governar mais de 105 mil habitantes? Alguém acredita nisto? Anedótico!!!
Não aceitamos este remendo em pano roto, velho, cheio de nódoas de corrupção, malabarismos acrobáticos, minados de burocracia...
Quero salientar que os trabalhadores do privado também têm o seu ordenado colado ao mínimo. Que digam os motoristas dos Horários do Funchal, os trabalhadores da hotelaria, com mais carga horária semanal, com horários difíceis, os do comércio, entre outras mais categorias...
Por tudo isto, as greves são justíssimas e necessárias.
É da responsabilidade de quem governa fazer pontes entre os interesses dos trabalhadores, na tão apregoada CONCERTAÇÃO SOCIAL, porque temos necessidade IGUAIS aos PODEROSOS desta terra.
Temos que respeitar e por ordem nesta cidade, baixando o custo de vida das pessoas, abrindo o mercado a concorrência, aliviando e dando respostas aos problemas e anseios dos povo que ganha uns “euritos”.
Votando melhor, votando diferente, votando na competência, na credibilidade profissional, no Saber FAZER MELHOR, Votando noutro partido porque de miséria e espremidos contra o ordenado mínimo já estamos fartos e cansados....
Vamos então refletir, respondendo adequadamente, no dia 12 de outubro a este marasmo descomunal existente na Madeira.
Elda Mota