DNOTICIAS.PT
Explicador Madeira

Tricotilomania: tudo o que deve saber sobre este transtorno

None
Foto ShutterStock

A tricotilomania é um transtorno psiquiátrico que faz com que o paciente sinta um desejo incontrolável e frequente de arrancar os fios de cabelo e pêlos do seu corpo, removendo-os de locais como o couro cabeludo, fios de pestanas, sobrancelhas e barba, sendo estes os lugares mais comuns, além da virilha, braços e pernas. Este comportamento leva a uma perda capilar perceptível.

Para remover os fios ou pêlos, os pacientes têm por hábito usar os próprios dedos ou pinças, como se sentissem uma vontade súbita e impulsiva de os arrancar e, muitas das vezes, consideram ser impossível de os arrancar.

Quais são as causas da tricotilomania?

Não está comprovado, contudo acredita-se que este transtorno esteja fortemente ligado a perturbações de ansiedade, distúrbios emocionais, depressão, transtornos de controle do impulso e transtorno obsessivo compulsivo (TOC).

Alguns pacientes relatam que o sentimento de tédio e aborrecimento conduziu-os ao hábito de arrancar fios de cabelo e pêlo.

Sinais e sintomas 

Os padrões de perda de cabelo variam de pessoa para pessoa, como áreas com falhas capilares irregulares, que muitas vezes são escondidas com maquilhagem, lenços ou chapéus, rituais associados como escolher certos fios, enrolar o cabelo entre os dedos ou, até mesmo, mastigá-lo.

Há quem o faça de forma ‘automática’ para aliviar tensão ou ansiedade, outros fazem-no inconscientemente.

Existe tratamento para a tricotilomania?

O tratamento da tricotilomania é feito, normalmente, por uma equipa médica multidisciplinar, que pode envolver desde um médico psiquiatra até um psicólogo e um dermatologista.

Neste caso, os especialistas de cada área serão responsáveis por encontrar a melhor abordagem para o tratamento da tricotilomania, tendo em conta o quadro clínico do paciente.

Poderá ser necessário o uso de medicamentos psiquiátricos, como também a realização de análises e terapia, com o objectivo de entender e identificar quais os gatilhos comportamentais que levam a um episódio de tricotilomania.