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Eleições Autárquicas Madeira

IL estabelece como objectivo mínimo um deputado municipal no Funchal

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A candidata da Iniciativa Liberal (IL) à presidência da Câmara do Funchal felicitou hoje a atribuição do Prémio Nobel da Paz à "liberal" Maria Corina Machado e apontou como objetivo eleitoral mínimo eleger um deputado para a Assembleia Municipal.

"Começava por regozijar-me de ter sido uma liberal, mulher, a ganhar o Prémio Nobel da Paz. Acho que isso é um indicador para o caminho que nós trilhamos, que é um caminho nem sempre fácil, nem sempre imediato, mas que é o caminho que consideramos que nos vai levar até aos pontos que todos almejamos", disse Sara Jardim numa iniciativa do último dia da campanha eleitoral para as eleições autárquicas de domingo, no Mercado dos Lavradores, um dos espaços mais movimentados às sextas-feiras na cidade do Funchal.

A cabeça de lista da IL apontou que o "objetivo fundamental" da candidatura é a eleição de um vereador para a Câmara Municipal do Funchal - apesar de admitir ser difícil atingir essa meta, está confiante nessa possibilidade.

"O nosso objetivo é sem dúvida um vereador, vamos lutar por isso. Não conseguindo, ficamos pelo menos satisfeitos de poder começar a agir de dentro, porque isto é como o cavalo de Troia, começando por dentro, trazendo o bem", disse.

"Se não for possível nada melhor", o partido quer começar pela Assembleia Municipal. E tem a certeza de que, se não chegar já à vereação, "com certeza daqui a quatro anos" atinge esse objetivo.

"Para nós, desde que consigamos ter representação já é um passo", complementou Sara Jardim, realçando que "o caminho da IL não é populista".

A candidatura não espera "subidas rápidas, porque também levam a quedas rápidas", lutando por "um crescimento sustentado, uma presença sustentada, uma presença que se prova pelo profissionalismo em todos os sítios onde entra".

Esta postura política está definida a nível nacional e regional, tendo a IL um deputado na Assembleia Legislativa da Madeira com propostas que "ajudam e protegem os madeirenses".

"Queremos isso também a nível municipal", adiantou, reforçando que a candidatura quer deixar "a marca do liberalismo, para que as pessoas percebam que quando entra é para fazer trabalho, é para trazer o bem, é para trazer aquilo que as pessoas almejam e com muita competência, muita direção".

Sara Jardim opinou que nesta campanha eleitoral que hoje termina o partido conseguiu "demonstrar a intenção, a honestidade, as propostas", e afirmar-se como uma alternativa à situação existente na região, com um grupo de pessoas que acredita ser "possível fazer diferente".

"E na Câmara Municipal do Funchal, que é a nossa principal cidade, é aquela que nos representa, que nos leva mais longe, e é aí que queremos começar a fazer a diferença, [queremos ser] uma voz diferente, uma voz consciente, ética, profissional, honesta e que chega ao espetro político para fazer a diferença através do trabalho e através de propostas para objetivos comprovados e de forma positiva", vincou a candidata liberal.

O atual executivo, chefiado por Cristina Pedra, é composto por seis eleitos da coligação PSD/CDS-PP e cinco sem pelouro da coligação Confiança, liderada pelo PS.

Nestas eleições autárquicas, candidatam-se à Câmara do Funchal Paulo Azevedo (Nova Direita), Mónica Freitas (PAN), Marta Sofia (Livre), Luís Filipe Santos (Chega), Rui Caetano (PS), Miguel Pita (ADN), Fátima Aveiro (JPP), Raquel Coelho (PTP), Válter Rodrigues (MPT), Jorge Carvalho (coligação PSD/CDS-PP), Ricardo Lume (CDU -- coligação PCP/PEV), Sara Jardim (IL), Liana Reis (RIR) e Dina Letra (BE).