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Madeira

Confiança aumentou apenas na Indústria Transformadora

Em Setembro, o indicador de confiança diminuiu na Construção e Obras Públicas, no Comércio e nos Serviços

Foto Shutterstock
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O indicador de confiança no sector de actividade da Indústria Transformadora foi o único a aumentar em Setembro de 2025 face ao mês anterior, enquanto na Construção e Obras Públicas, no Comércio e nos Serviços houve uma diminuição, segundo a informação recolhida e divulgada hoje pela Direção Regional de Estatística da Madeira (DREM) através dos Inquéritos Qualitativos de Conjuntura (IQC).

Assim, "o indicador de confiança da Indústria Transformadora aumentou em Setembro, após ter diminuído em Agosto". A evolução positiva "deveu-se ao contributo positivo de todas as componentes: das opiniões sobre a evolução da procura global, das apreciações relativas aos stocks de produtos e das perspectivas de produção. O saldo das expectativas relativas aos preços de venda diminuiu em Agosto e Setembro, após ter estabilizado no mês precedente", resume a DREM.

No caso da Construção e Obras Públicas, "o indicador de confiança diminuiu em Setembro, após ter aumentado entre Junho e Agosto", ou seja nos três meses anteriores. "A evolução no último mês reflectiu o contributo negativo das apreciações sobre a carteira de encomendas e das perspectivas de emprego. O saldo das perspectivas de preços praticados pela empresa nos próximos três meses diminuiu em Agosto e Setembro, após ter aumentado em Julho", frisa.

Já no Comércio, "o indicador de confiança diminuiu em Agosto e Setembro, após ter aumentado no mês antecedente" (Julho). "A evolução do indicador em Setembro resultou do contributo negativo do volume de vendas e das apreciações sobre as perspectivas de actividade da empresa, tendo o volume de stocks contribuído positivamente. O saldo das perspectivas de evolução futura de preços diminuiu em Setembro, após ter aumentado no mês precedente", acrescenta.

Por fim, nos Serviços, há três meses que o indicador diminui, sendo que esta quebra em Julho, Agosto e Setembro, acontece "após ter aumentado nos últimos cinco meses precedentes". E conclui: "A evolução do indicador resultou do contributo negativo de todas as componentes: das perspectivas relativas à evolução futura da procura, das opiniões sobre a evolução passada da carteira de encomendas e das apreciações sobre a actividade da empresa. O saldo relativo às expectativas de preços de prestação de serviços diminuiu nos últimos cinco meses, após ter aumentado em Abril."