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Regionais 2025 Madeira

Cafôfo diz-se pronto a governar e quer construir Madeira com dignidade e oportunidades

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Paulo Cafôfo deixou hoje a garantia de que está pronto para governar e que pretende uma Madeira onde as pessoas possam viver com dignidade e oportunidades. Isso mesmo foi dito na apresentação da sua candidatura à presidência do PS-Madeira, cujas eleições decorrem a 31 de Janeiro, estando o congresso regional marcado para 22 e 23 de Fevereiro.

A apresentação da sua candidatura à liderança do partido foi feita já de olhos postos nas eleições regionais, agendadas para o mês de Março. Com o lema 'Estabilidade e Compromisso', afirma serem esses os valores que quer transpor para a governação regional.

“É para defender esses princípios que hoje me apresento aqui, garantindo a estabilidade que a Madeira precisa”, disse, perante uma sala cheia de apoiantes, na sede do PS.

Os compromissos de Cafôfo estão relacionados com a habitação, a saúde, a educação, melhores empregos e salários e na valorização dos jovens, apostado no bem-estar dos madeirenses e porto-santenses, com um progresso que beneficie todos e não só alguns. O recandidato defendeu a necessidade de valorizar “o povo, a gente que faz pela Madeira”, bem como o respeito pelas instituições, pela democracia e pela nossa autonomia.

Todos estes valores, infelizmente, têm sido destruídos e desvalorizados por um homem que ainda é presidente desta Região e por um partido que até agora foi o único a gerir os destinos desta terra.  Precisamos urgentemente de restaurar estes valores e de colocá-los em prática para tomar as melhores decisões para a Madeira, pois só com esses valores como base é que conseguiremos construir um futuro sólido e justo para todos os madeirenses e porto-santenses, sem exceção. Paulo Cafôfo

O candidato fez ainda questão de frisar a instabilidade e incerteza na actual situação política, como sequência das investigações judiciais que envolvem mais de metade dos membros do Governo. Para Cafôfo, este é um facto que "mancha a imagem das nossas instituições, que mina a confiança dos cidadãos nas mesmas, na política e nos políticos" e que revela “fragilidades éticas e morais de quem esteve no poder por quase 50 anos”. “Estas investigações judiciais não são apenas um reflexo de práticas de governação que abominamos, que são pouco transparentes e duvidosas, são a prova de que é necessário romper com um ciclo de poder que privilegia interesses instalados, em detrimento do bem-estar de toda a população”, sublinhou.

O presidente do PS-M advertiu que a Madeira não pode continuar refém de uma governação marcada por escândalos judiciais e uma gestão danosa da coisa pública. “O actual ciclo de poder não apenas aprofundou as desigualdades, como comprometeu seriamente a credibilidade da nossa Autonomia”, condenou, acrescentando que “quem anunciou uma renovação em 2015, apenas conseguiu aprofundar o pior que o regime tinha”. “Nada mudou com a actual governação e não há sabão que lave as mãos sujas de quem nos governa”, disse ainda, criticando o poder “podre e corrupto” que existe na Região e vincando que “a salvação nunca estará em quem nos condenou à instabilidade”. “Não podemos continuar sequestrados por um homem e um partido que têm o único interesse individual e nos arrastam a todos para um suicídio colectivo enquanto comunidade. Não podemos deixar que isto aconteça!”, alertou.

No que diz respeito às eleições legislativas regionais marcadas para 23 de Março, Paulo Cafôfo salientou que a decisão do Presidente da República em dissolver o Parlamento regional é um sinal claro de que o regime político que temos na Região chegou ao seu limite. “Estas eleições regionais simbolizam uma oportunidade que esperamos que seja dada ao PS para que possa restaurar a confiança no poder político, resgatar as instituições da nossa Região e colocar os madeirenses e porto-santenses no centro das decisões”, declarou, aditando que este será um momento para escolher entre um passado de estagnação e um futuro de progresso. “Será a oportunidade para escolher um novo governo que tenha como prioridade a estabilidade, e só dando força ao PS é possível garantir essa estabilidade, um compromisso com as pessoas e a construção de uma região mais justa e inclusiva”, adiantou o socialista, apontando três grandes prioridades para a Região: a habitação, a saúde e o aumento dos rendimentos dos madeirenses.

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“O PS está pronto a ser Governo e eu estou preparado para ser presidente do Governo Regional, com uma liderança que inspire confiança e esteja comprometida com as mudanças estruturais que a Madeira precisa”, assumiu, garantindo uma liderança com transparência, com ética e colocando as pessoas no centro das decisões.

No entanto, assumiu que o tempo das maiorias absolutas acabou e que é preciso pôr a democracia a funcionar, com cooperação democrática, diálogo e capacidade de construir consensos. Paulo Cafôfo adiantou que o PS irá a votos para transformar a Madeira e fará compromissos político-partidários com aqueles partidos que, genuína e convictamente, queiram a mudança na Região. Excluiu “por completo” qualquer entendimento com o PSD e com o Chega, porque “não fazemos acordos para prolongar a vida de quem criou este regime de negociatas, promiscuidade e desigualdade, nem fazemos acordos com partidos de extrema-direita, xenófobos, racistas e antidemocráticos”.

O líder socialista vincou que as eleições regionais serão decisivas para o futuro colectivo da Região, adiantando que o PS espera ser “não apenas a esperança, mas a concretização dos sonhos de mudança que tantos madeirenses e porto-santenses há tantos anos lutam e que se irá concretizar este ano”.

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