CMF apresenta programa de prevenção e combate ao estigma e discriminação de sem-abrigo
Esta sexta-feira, a Câmara Municipal do Funchal apresentou, na Sala da Assembleia Municipal, o 'Projecto de Prevenção e Combate ao Estigma e Discriminação de Pessoas em Situação de Sem-Abrigo: Uma Abordagem em Contexto Escolar, que integra o novo Plano Municipal para as Pessoas em Situação de Sem-Abrigo' presentemente em discussão pública e que tem a duração de quatro anos, 2025/2029.
O Plano Municipal para as Pessoas em Situação de Sem-Abrigo, da autarquia, será no dia 13 de Abril discutido na Assembleia Municipal para aprovação, como informou Cristina Pedra, na sessão de abertura desta iniciativa, que incluiu não só a apresentação do referido projecto pela vereadora Helena Leal como também a assinatura do protocolo entre a autarquia e as escolas aderentes.
O projecto, com duração entre Maio e Junho, deste ano, desenvolve-se em colaboração com a Secretaria Regional da Educação e Tecnologia, envolvendo 24 escolas públicas do Funchal (do 1º, 3º Ciclos e Secundários), chegando a 1.615 alunos, de 85 turmas, sendo operacionalizado pela Divisão de Saúde e Bem-Estar do Departamento de Educação e Saúde, Social e Inclusão da CMF.
A autarca, na sua intervenção, lembrou que a causa das pessoas em situação de sem-abrigo é de toda a sociedade e de todas as instituições, sendo necessário um trabalho em rede, salientando ainda a importância deste plano, nomeadamente por trabalhar "junto da comunidade escolar".
Cristina Pedra referiu ainda o trabalho que a autarquia tem vindo a efectuar com as pessoas em situação de sem-abrigo, lembrando o investimento de 1,3 milhões de euros no mandato e que inclui a criação de duas habitações solidárias, uma para homens, outra para mulheres.
A presidente da autarquia, no âmbito da Estratégia Municipal para as Pessoas em Situação de Sem-Abrigo apresentou ainda a equipa multidisciplinar de rua da autarquia, a CIMA – Funchal, que envolve profissionais de várias áreas e que, neste mês de Janeiro, tem já sete saídas ao terreno, sempre em articulação com outras entidades, elogiando igualmente a «nobreza do trabalho» que realizam.
