Albuquerque inicia na próxima semana discussão sobre lugares na lista do PSD
O líder do PSD-Madeira, Miguel Albuquerque, afirmou, esta manhã, que a discussão interna sobre os lugares na lista de candidatos às eleições regionais antecipadas de 23 de Março vai ser iniciada "já na próxima semana", manifestando-se aberto a "incorporar novas ideias e novos protagonistas". Mostrou-se ainda "totalmente disponível para incorporar o Manuel António nas lutas do partido", porque os seus "adversários estão fora" do partido.
"Nós temos que apresentar as listas dentro da primeira quinzena de Fevereiro. Portanto, temos muito pouco tempo. Vamos iniciar essa discussão já na próxima semana", disse o líder partidário, à margem da cerimónia de tomada de posse na nova comissão administrativa do Núcleo do Funchal da Liga dos Combatentes, onde compareceu na qualidade de presidente do Governo.
Albuquerque voltou a dizer que a data de 23 de Março para as eleições antecipadas "foi muito bem escolhida" e que "foi uma decisão muito inteligente" do Presidente da República, pois consegue abarcar as alterações da nova lei eleitoral para a Madeira. A este respeito, Albuquerque destacou a possibilidade de voto antecipado em mobilidade, que permite a que estudantes e trabalhadores madeirenses deslocados no continente possam exercer o direito de voto. Também apontou para a lei da paridade, que garante maior equilíbrios entre homens e mulheres nas listas de candidatos.
No entender do líder do PSD, "se nós continuarmos com esta situação de não ser possível garantir maiorias de governo na Madeira, quem vai ficar prejudicado é a Região". "Se não existir estabilidade e não conseguirmos fazer previsão nem planeamento para o futuro, tudo entra num sistema de regressão e retracção. Nesse sentido, neste momento há duas escolhas: ou temos um governo maioritário liderado pelo PSD e estável para quatro anos ou temos uma coligação de forças negativas do Chega, PS e JPP que vão levar a Região para a instabilidade e para um mau governo", acrescentou.
De resto, Albuquerque assumiu que o processo de revisão da Lei das Finanças Regionais "está praticamente ultimado" mas que a sua conclusão só será possível com um novo Governo na Madeira.