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Activistas pelo clima partem montra de balcão do Santander em protesto em Lisboa

Foto Climáximo
Foto Climáximo

Duas ativistas da associação Climáximo partiram hoje em protesto o vidro de um balcão do banco Santander em Lisboa, durante a manifestação do Dia Internacional da Mulher, tendo sido identificadas pela PSP no local.

Maria Mesquita, uma das duas ativistas identificadas, explicou à Lusa que o objetivo era protestar contra o financiamento da indústria fóssil pelo banco.

Após partirem o vidro, cerca das 19:00, as duas jovens foram isoladas por um cordão policial e identificadas, o que motivou um protesto de vários manifestantes que, frente à dupla fila de separação criada pela PSP, gritaram em uníssono: "Libertem as camaradas".

Contactada pela Lusa, a PSP confirmou ter intercetado duas pessoas após partirem com um martelo a montra do banco Santander na Avenida Almirante Reis, em Lisboa.

A manifestação, convocada pela rede 08 de Março e pela Plataforma FEMINISTA, juntou hoje ao final da tarde mais de um milhar de pessoas que, apesar de alguma chuva, desfilaram pela Avenida Almirante Reis depois de uma concentração na Alameda D. Afonso Henriques, pelas 18:00.

Cartazes, faixas, e bandeiras davam cor ao desfile, ao som de batuques e palavras de ordem como "Mulheres unidas jamais serão vencidas", "Abaixo o patriarcado, vai cair, vai cair" e "Deixa passar, eu sou feminista e o mundo eu vou mudar"

No último dia de campanha eleitoral para as legislativas de domingo, foram vários os partidos a marcar presença, com vários segmentos do desfile marcados por bandeiras do Livre, do Volt e com a presença das líderes partidárias do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, e do PAN, Inês de Sousa Real.

Também o sindicato do setor da Educação STOP marcou presença, com uma comitiva liderada pelo dirigente André Pestana.