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O Congresso da Unidade

Os órgãos do partido: Comissão Regional, Comissão de Verificação de contas e Comissão de Jurisdição, foram eleitos com mais de 90%, mesmo a rondar os 100% dos votos

Realizou-se neste mês de Janeiro o Congresso do Partido Socialista no Centro de Congressos da Madeira, num dia de chuva forte e contínua, que como o povo diz, casamento molhado é casamento abençoado, neste caso Congresso molhado é Congresso abençoado.

Sem dúvida nenhuma que foi a consagração de Paulo Cafôfo, eleito cerca de um mês antes, diretamente pelas bases como Presidente do Partido Socialista Madeira na votação mais participada de sempre, sem qualquer concorrência, pois a sua Moção Global foi aprovada por unanimidade e por aclamação, facto raro em Congressos do PS. Nem um voto contra, nem uma abstenção. Isto significa que tanto a sua eleição, como a sua aclamação através da aprovação da sua Moção Global que Paulo Cafôfo é um líder incontestado do PS na Região Autónoma da Madeira.

O PS/M, mostrou-se unido, não havendo uma única contestação ao Líder consagrado. Os órgãos do partido: Comissão Regional, Comissão de Verificação de contas e Comissão de Jurisdição, foram eleitos com mais de 90%, mesmo a rondar os 100% dos votos.

Por outro lado o Secretário Geral do Partido Socialista veio à sessão de encerramento do Congresso, facto que não acontecia há alguns anos (nos mandatos de Gosta, nunca veio à Madeira a um congresso do PS/M). Sem dúvida que este foi mais um facto agregador, pois veio manifestar o seu apoio a Paulo Cafôfo e à sua equipa. A sua intervenção no encerramento foi aplaudida com os congressistas de pé, assim como a intervenção de Paulo Cafôfo.

O PPD, através do seu ex-líder fez uma tentativa de tirar protagonismo à Reunião Magna dos Socialistas da Região Autónoma da Madeira, sem o conseguir, apresentando um trabalho feito pela sua equipa ao seu opositor do CDS durante muitos anos e agora convertido através de um ato muito pouco claro, chegou novamente à Presidência da Assembleia Legislativa Regional a Madeira, José Manuel Rodrigues, em que na maioria dos casos apresentados, nega não só aquilo que assinou como a maneira como governou durante quarenta anos. A sua ex-equipa mostrou-se muito fraca e gasta com as soluções apresentadas que tornou o facto em não facto e praticamente ninguém ligou à sua apresentação. Já ninguém fala nisso. Foi um último grito de alguém que queria manter-se na ribalta, através da apresentação de documento na Casa que deveria ser da DEMOCRACIA, que o aceitou sem forma legal, pois que eu saiba só os deputados e os grupos parlamentares é que podem apresentar documentos à Assembleia, para além do Governo. Existem as Petições que necessitam de um número mínimo de assinaturas de cidadãos, que não foi o caso. O documento foi distribuído, não sei para quê, pelos grupos parlamentares. O seu autor, Dr. Alberto João Jardim, deve ficar lembrado, principalmente pelo que fez no fim do seu consulado do qual resultou uma dívida de mais de seis mil milhões de euros, que comprometeu o desenvolvimento da Madeira que obrigou o Governo Regional a passar o tempo de mão estendida.

Só um aspeto negativo, quando Pedro Nuno dos Santos acompanhado de Paulo Cafôfo, cumprimentou os Deputados da Assembleia da República e os convidados, Carlos Pereira, não aceitou o cumprimento do Líder do PS Madeira, demonstrando bem o seu carácter. Também depois do Congresso, em que foi anunciado o cabeça e lista para as eleições à Assembleia da República, alguns cidadãos, amigos de Pereira contestaram a sua não ida como candidato, o que representou zero vírgula zero qualquer coisa por cento em relação ao número e militantes inscritos no PS/M e como de costume mereceu o apoio da Comunicação Social, que não passou de uma tempestade num copo de água.

Parabéns aos socialistas, parabéns a Paulo Cafôfo.