Regionais 2023 Madeira

RIR afirma que "habitação é um direito, não um negócio"

None

O partido RIR exige que o dinheiro do PRR destinado à habitação - 138 milhões de euros - seja usado "apenas" para esse fim e "não para enriquecer meia dúzia de oportunistas", refere em comunicado enviado. 

Queremos que todas as obras feitas com o dinheiro da famosa bazuca sejam avaliadas e fiscalizadas pois o oportunismo paira no ar RIR

Relativamente à habitação social, o partido defende que esta seja atribuída "apenas a quem precisa", acrescentando que a venda e o arrendamento a terceiros deve ser proibida. "Os critérios de atribuição de habitação social devem ser revistos, para que não aconteça aquilo que aconteceu na CMF sob a gestão socialista, onde foram atribuídos por exemplo, habitações tipologia T2 a pessoas que vivem sós", refere.

No que diz respeito ao Plano Director Municipal (PDM) o RIR defende que este necessita de ser revisto: "Defendemos que o mesmo necessita de revisão urgente pois dificulta a vida dos funchalenses, quer na legalização das casas, quer em novas construções, onde até as impede".

Quanto à habitação a custos controlados, que está a ser construída sob a alçada do actual governo regional, esta deve "cumprir com os requisitos exigidos neste tipo de benefícios, desde a concessão à entrega da habitação ao proprietário", aponta o comunicado enviado pelo RIR. "

É impensável um T1 a custos controlados atingir o valor de 160 mil euros como anunciado recentemente. Se tal acontecer, não será só o Pacote Mais Habitação do governo socialista que será uma “aposta fatídica e patética” como referiu Miguel Albuquerque. RIR.

Por fim, na habitação social e a custos controlados, o RIR reitera que "são além de um direito, uma necessidade". 

"Não podemos permitir que alguns usem esse direito e necessidade para enriquecer. Dia 24 de Setembro, com o vosso voto, é o dia de dar oportunidade ao Partido R.I.R. de ser o “fiscal” do novo Parlamento Regional", remata.