Regionais 2023 Madeira

RIR defende que Hospital Dr. Nélio Mendonça deve manter funções como "hospital de retaguarda"

Partido questiona ainda o facto do novo hospital não ser financiado a 100% pelo Governo Central

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O partido RIR defende que o Hospital Dr. Nélio Mendonça deve manter funções, após a finalização da construção do novo hospital, como um "hospital de retaguarda".

Segundo partido esta solução seria viável face ao "elevado número de altas problemáticas e que as ERPI não conseguem dar resposta". 

O partido alerta ainda para o facto desta nova unidade hospitalar ter projectado um número de camas inferior àquele que existe actualmente no Hospital Dr. Nélio Mendonça e Hospital dos Marmeleiros. 

Certo que já temos uma parte do Hospital Dr. João de Almada a funcionar como Unidade de Internamento de Longa Duração, mas infelizmente não é suficiente. Sendo este hospital da pertença do Governo Regional, questionamos qual o verdadeiro interesse do actual governante querer se desfazer do mesmo? O mesmo questionamos em relação ao Hospital dos Marmeleiros, onde houve uma grande aposta na requalificação do mesmo. Que finalidade lhe será dada após a entrada em funcionamento do novo hospital? RIR.

Desta forma o RIR questiona a finalidade a ser dada ao Hospital Dr. João de Almada. "Somos defensores do aumento de camas da Unidade de Cuidados Paliativos, face ao crescente número de casos de doença terminal e atendendo ao direito a um fim de vida digno", refere.

O partido, em comunicado enviado, afirma que espera que a construção do novo hospital "seja cumprida no prazo estipulado", defendendo o financiamento a 100% pelo Governo central.

"Continuamos a defender que a construção do mesmo deveria ser financiada a 100% o Governo Central, visto tratar-se de uma infraestrutura de utilidade pública essencial a toda a população da Madeira e Porto Santo, população essa que também é portuguesa", refere.

Aqui deixamos um exemplo bem claro: a construção de um hospital público quer seja no Porto, Lisboa ou Algarve é financiada a 100% pelo Governo Central. Colocamos então a questão: porque é que com a Madeira tem de ser diferente? Trata-se de um projecto de interesse comum, onde irá permitir a criação de postos de trabalho e diminuição dos custos da insularidade (por exemplo, diminuição das despesas com deslocações ao continente para tratamentos). RIR.