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Aldeias de Crianças SOS apela à solidariedade e ajuda às vítimas

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Foto Lusa

As Aldeias de Crianças SOS apelou hoje a todos que façam um donativo no âmbito de "uma campanha urgente em resposta às consequências do terramoto que atingiu Marrocos na sexta-feira, afetando infraestruturas e a vida das pessoas.

Em comunicado, e face ao impacto "devastador do terramoto", as Aldeias de Crianças SOS Portugal salienta que o" apelo à solidariedade e apoio é agora mais crucial do que nunca".

"Para todos os que desejam contribuir para este apelo humanitário, convidamos a visitar o nosso 'website' e fazer um donativo. Cada euro conta e vai diretamente para as iniciativas de ajuda e recuperação no terreno", acentua a organização.

Por seu lado, as Aldeias de Crianças SOS em Marrocos lembrou que este terramoto não só causou danos físicos extensos, mas também deixou marcas psicológicas profundas, principalmente nas crianças.

"As Aldeias de Crianças SOS em Marrocos, com o seu compromisso contínuo de apoiar as crianças e famílias afetadas, estão no terreno, prestando ajuda imediata e avaliando as necessidades de longo prazo", refere a organização neste seu apelo à solidariedade de todos.

A organização enfatiza que, perante "um desastre desta magnitude toda a ajuda é pouca", sendo fundamental o contributo de todos.

"As Aldeias de Crianças SOS em Marrocos precisam de apoio neste momento e, em Portugal, apelamos à solidariedade e ajuda através desta campanha de emergência", declarou Luís Cardoso de Meneses, secretário-geral das Aldeias de Crianças SOS em Portugal.

Segundo o mesmo responsável, citado no comunicado, esta campanha pretende não apenas fornecer alívio imediato, mas também criar soluções sustentáveis para as comunidades afetadas, que passam pelo fornecimento de `kits' de ajuda de emergência com alimentos, água e artigos de higiene, abrigos temporários a famílias e crianças que perderam tudo e investimento na reconstrução a longo prazo através, por exemplo, da habitação e do reforço económico.

O sismo que atingiu Marrocos na noite de sexta-feira causou mais de 2.122 mortos e 2.421 feridos, provocando danos generalizados na região de Marraquexe, importante destino turístico marroquino.

O tremor de terra, cujo epicentro se registou na localidade de Ighil, 63 quilómetros a sudoeste da cidade de Marraquexe, foi sentido em Portugal e Espanha, tendo atingido uma magnitude de 7,0 na escala de Richter, segundo o Instituto Nacional de Geofísica de Marrocos.