O Serviço de Urgência do Hospital central do Funchal está sem sistema informático desde as sete horas da manhã deste domingo, o que está a causar constrangimentos no atendimento.

Segundo apurou o DIÁRIO, poderá tratar-se de um ataque informático. Aparentemente, a iniciar o sistema terão surgido mensagens com pedidos de dinheiro.

Ao nosso matutino, a presidente do conselho de administração do SESARAM assegurou que o problema "está a ser tratado" e que já foi activado o plano de contingência para este tipo de situações. Nomeadamente, o registo dos atendimentos está a ser efectuado em papel.

Este contratempo está a dificultar, por exemplo, que os médicos possam passar altas, porque não conseguem aceder aos resultados das análises, uma vez que o laboratório também se encontra sem sistema.

O mesmo sucede com os exames imagiológicos. Caso se trate de uma TAC têm de aguardar pelo relatório e, no caso dos raio-x, os profissionais de saúde têm de deslocar-se pessoalmente àquele serviço para consultar o exame em papel, contribuindo ainda mais para aumentar os tempos de espera e prejudicar o atendimento.

Atendendo às limitações do sistema, Rafaela Fernandes deixa ainda um apelo à população para que "apenas se dirija ao serviço de urgência em caso de absoluta necessidade".