Regionais 2023 Madeira

"Há alternativas a este sistema de pseudoautonomia"

Reacção do coordenador regional da Iniciativa Liberal, Nuno Morna, à sondagem divulgada hoje pelo DIÁRIO e TSF

Foto ASPRESS
Foto ASPRESS

A sondagem que interessa ao coordenador regional da Iniciativa Liberal “é a do dia 24 de Setembro”. Todas as outras “são ferramentas”. Ainda assim, Nuno Morna regista com agrado o facto de a sondagem encomendada pelo DIÁRIO e TSF-Madeira à Aximage ter colocado a IL como quinta força partidária mais votada.

“Dá-nos ânimo e dá-nos força para continuar a trabalhar como estamos a trabalhar, mas não é pelas sondagens que nos guiamos. Guiamo-nos pelas nossas ideias, pelas propostas que temos, pela apresentação do nosso programa, que já está aí a correr. Um programa completo que tem 100 e tal páginas, muito bem feito, com poucas imagens e muito texto, e que abrange as áreas que consideramos ser as mais importantes”, começa por referir o liberal.

Coligação sobe ainda mais

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Nós andamos há dois anos na rua, ou seja, fez agora dois anos que nós começámos a pré-campanha para as autárquicas e daí para cá ainda não parámos. Todos os fins-de-semana a gente tem uma atividade, tem qualquer coisa, e eu lembro-me perfeitamente que, há dois anos, nós chegávamos aos sítios e ninguém nos conhecia de lado nenhum. Neste momento a gente chega aos sítios, seja no Funchal, seja fora do Funchal, e as pessoas reconhecem-nos. ‘Olha, estão ali os chatos da Iniciativa Liberal’, e vêm falar connosco. Nuno Morna

“Também vamos ter com as as pessoas, mas elas também já vêm ter connosco. Os contactos que nós temos, as reacções que nós temos, indicia-nos que nós estamos no bom caminho, e um bom caminho é fazer com que as pessoas entendam que há alternativas a este sistema de pseudoautonomia em que vivemos. Uma dessas alternativas é sem dúvida alguma a Iniciativa Liberal, e isto é o que nos interessa. Nós não vamos ganhar as próximas eleições, mas nas próximas eleições de certeza que vamos dar um passo em frente”, augurou Nuno Morna.

O coordenador regional da Iniciativa Liberal que ambiciona uma autonomia que “não esteja apoiada e baseada em salários mínimos”, isto é, que tenhamos “um nível de vida igual àquele dos que nos visitam”.

“É isto que nós ambicionamos para a Madeira. Se as pessoas não entendem que há um universo melhor do que este à sua frente é que nós não soubemos passar a mensagem correctamente, ou então estamos errados, porque ambicionamos para os madeirenses muito mais do que têm agora”.