Antes de participar na festa de Londres, o director Regional  das Comunidades. Rui Abreu, deu um salto a Jersey para fazer parte das comemorações do Dia da Madeira, num jantar que junto mais de 100 emigrantes num hotel da capital daquela ilha do Canal.

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Rui Abreu, que discursa amanhã no arraial madeirense na capital inglesa assume ser “uma grande honra estar, mais uma vez, com a terceira maior Comunidade da nossa Diáspora, para celebrar o Dia da Região” e antevê que as saudades sejam atenuadas com o convívio. “Em 2022, durante a pandemia, este dia foi celebrado numa sala com uma lotação máxima de mil pessoas. A verdade é que, apesar dos laços entre a Comunidade e a Região, se manterem fortes durante este período, as pessoas já sentiam falta desta proximidade com os nossos governantes. Também já sentiam saudades destes eventos onde são promovidas e divulgadas a nossa identidade cultural, as nossas tradições e os nossos costumes”, refere.

Convicto que a alma madeirense - que “é ter um pouco da Madeira em terras estrangeiras” – se notabilizará, revela satisfação por este ano, após a crise pandémica, e pela primeira vez ser recriado um arraial madeirense ao lar livre, num dos parques mais icónicos do Sul de Londres, por onde irão passar alguns milhares de pessoas, durante os dois dias de festa.

“Haverá barraquinhas de comes e bebes, onde não faltarão espetada, bolo do caco, atum, milho, e bebidas regionais. Também haverá animação com actuação de ranchos e grupos folclóricos e com músicos madeirenses convidados”, sublinhando que o evento representa a ‘Madeirensidade’ e a forma como os madeirenses se integram em países terceiros sem nunca esquecer as suas raízes.

“Este é o símbolo do espírito e da tenacidade dos madeirenses: mesmo estando em países distantes regressam sempre às suas raízes, e têm um imenso orgulho da sua Terra e da sua identidade cultural. É por isso que as nossas Comunidades promovem e divulgam as tradições, os costumes e a cultura madeirenses, ao mesmo tempo que trazem riqueza para os países de acolhimento”, salienta Rui Abreu.