Está a decorrer o desencarceramento das vítimas, de 19 e 17 anos, que não resistiram aos ferimentos do despiste que ocorreu esta madrugada nas Achadas da Cruz, mais concretamente no sítio da Ribeira Cruz, no Porto Moniz. O carro caiu de uma ravina de uma altura entre 180 a 200 metros de altura.

Contactado pelo DIÁRIO, o presidente do Serviço Regional de Protecção Civil, António Nunes, confirmou que a operação é “muito difícil e morosa” porque existe “muita vegetação” no local e é necessário afasta-la para conseguir chegar até ao veículo.

No teatro de operações estão elementos dos Bombeiros Voluntários de São Vicente e dos Bombeiros Voluntários da Calheta.

Entre os vários meios utilizados para o resgate esteve ainda o helicóptero do Serviço Regional de Protecção Civil que realizou duas viagens: uma para levar ferramentas e outra para resgatar o único sobrevivente deste acidente.

O terceiro ocupante do carro, de 19 anos, foi transportado para o Serviço Regional de Protecção Civil, de helicóptero, tendo sido posteriormente realizado o seu transporte para o Hospital Dr. Nélio Mendonça.

Segundo o que foi possível aferir, o sinistro terá acontecido pela madrugada, entre as 3 e as 4 horas, mas a protecção civil recebeu o alerta pelas 9 horas deste domingo. Terá sido o pai da vítima que ficou ferida que deu o alerta após aperceber-se que o filho não estava em casa, por volta das 7 horas da manhã. O progenitor estaria a “acompanhar o trajecto da viatura do filho pelo GPS”, refere fonte à Lusa.

Após o alerta a Protecção Civil empenhou todos os meios necessários para a operação. Utilizar o helicóptero foi a “forma mais expedita de chegar ao local”, explicou António Nunes.

Os jovens são residentes da Ponta do Pargo e da Fajã da Ovelha.