A Ribeira Brava está prestes a ganhar um novo parque de estacionamento. O espaço ficará localizado junto à Escola Padre Manuel Álvares, ao Museu Etnográfico da Madeira e à sede da Banda Municipal, ou seja, um polo cultural.

Este será um investimento no valor de cerca de 2,5 milhões de euros, para o qual foi necessário contrair um empréstimo. Esse montante será ainda usado para a requalificação de outros arruamentos, principalmente junto ao pavilhão. O projecto contempls, na parte superior deste estacionamento subterrâneo, uma praça aberta “que vai devolver espaço aos moradores e aos visitantes”.

O presidente da Câmara Municipal da Ribeira Brava visitou, esta semana, as obras que estão a ser levadas a cabo pela vila da Ribeira Brava. Além desta, fruto de uma candidatura feita ao Madeira 14/20, no valor de 2,5 milhões de euros, está a ser levada a cabo uma regeneração das ruas do centro da vila. Tal como explicou Ricardo Nascimento, estas obras arrancam agora para aproveitar os fundos do quadro comunitário 14/20, que já fechou, mas que se encontram no período de execução.

“Foi uma obra que teve uma complexidade em termos de contratação. Tivemos de fazer um empréstimo, careceu de visto do Tribunal de Contas, autorização da Assembleia Municipal. A obra foi a concurso público internacional, levou um prazo alargado em termos de burocracia”, explica o presidente da Câmara Municipal da Ribeira Brava.

Ricardo Nascimento salienta que “para além da cara lavada, a ideia é devolver toda esta zona histórica aos peões. Não é de carro que vamos comprar”. “É andar a pé que se vê o que existe em termos de oferta comercial e património. Vai facilitar a mobilidade e vai ajudar o comércio local”, considera.

No caso do estacionamento, estamos a falar de uma nova centralidade: “Será a nossa sala de recepção ou sala de visitas com uma imagem mais aprazível e mais benéfica para andarmos a pé, para aceder ao comércio, para andar com carrinhos de bebé, com cadeira de rodas no caso das pessoas com necessidades de mobilidade. Vai facilitar o dia-a-dia de quem se desloca e de quem vive na Ribeira Brava”.