É por ocasião do centenário da criação do Sindicato da Hotelaria da Madeira que o PCP aprovou um voto de saudação. O partido frisa a longa história de intervenção cívica, política e sindical, na defesa dos direitos dos trabalhadores, na luta pelos interesses de classe, na construção da democracia deste sindicato.

O PCP recorda a evolução deste sindicato que, a 3 de Agosto de 1923 foi criado como sendo a Associação de Classe dos Criados e Artes Correlativas do Funchal, com 38 sócios. O seu primeiro presidente foi António Gomes Henriques, sócio nº 1, que não sabia ler, era empregado de mesa na “Quinta da Achada” e natural da freguesia do Campanário.

Em 1924 passa a chamar-se Associação dos Criados, Cozinheiros e Artes Correlativas do Funchal e em 1933, Associação da Classe dos Empregados da Indústria Hoteleira e Profissões Anexas da Madeira. Em 1934, o Sindicato, na decorrência das imposições da ditadura de Salazar e da sua lei sindical, passou a ser o “Sindicato Nacional dos Empregados na Indústria Hoteleira e Profissões Anexas do Distrito do Funchal”.

"Com a Revolução de 25 de Abril de 1974 desencadearam-se novas formas de organização e luta dos trabalhadores, até que a 18 de abril de 1977 teve lugar a histórica luta Sindicato na Madeira, que permitiu a reconquista da democracia e da liberdade sindicais. Posteriormente, através de eleições, os sócios elegeram os seus representantes sindicais. A partir de então o Sindicato passou a ser o “Sindicato dos Trabalhadores na Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares da Região da Madeira", indica.

Já no ano 2000 passaria a ser o Sindicato dos Trabalhadores na Hotelaria, Turismo, Alimentação, Serviços e Similares da Região Autónoma da Madeira.

"A Direção da Organização Regional da Madeira do PCP, hoje reunida no Centro de Trabalho no Funchal, saúda o “Sindicato dos Trabalhadores na Hotelaria, Turismo, Alimentação, Serviços e Similares da Região Autónoma da Madeira” nesta comemoração do Centenário da sua fundação, saúda os seus associados, os dirigentes e activistas sindicais e toda a contribuição dada à defesa das causas dos trabalhadores, assim como destaca o seu contributo para o fortalecimento do Movimento Sindical Unitário no quadro da CGTP – Confederação Geral dos Trabalhadores Portugueses", termina.