Os limites operacionais no Aeroporto da Madeira "não devem ser alterados até que exista prova científica em contrário", assegurou a presidente da ANAC na audição parlamentar, por videoconferência.

Tânia Cardoso Simões respondia ao deputado do CDS, Lopes da Fonseca, que defendeu que esta matéria "não seja apenas científica, mas também política.

A gestora deixou claro que não vê outra forma de rever os limites de vento que não seja com dados científicos, que terão de ser obtidos durante período de dois anos, ou seja, na melhor das hipóteses, só depois de 2026 será possível fazer essa avaliação.

A presidente da ANAC recusa a ideia que a maioria dos pilotos contestam a actual limitação operacional, lembrando que estes têm autonomia de decisão, excepto no caso dos limites de vento no aeroporto da Madeira, para reforçar que os pilotos também são humanos e por isso "também sofrem pressões", para rejeitar a ideia que bastaria aumentar 1,2 ou três nós para resolver significativamente o problema dos constrangimentos na operacionalidade do aeroporto da Madeira.