Desporto

Estrela diz que Marítimo "não foi capaz de demonstrar que merecia estar na I Liga"

None
Foto ASPRESS

O Estrela da Amadora reagiu, em declarações ao Jornal O JOGO, à providência cautelar no Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) contra a Liga de futebol por causa do licenciamento do clube 'tricolor' para a próxima época.

"O Estrela foi licenciado pela Liga que é autoridade para o efeito, com base nos pareceres da comissão de auditoria que é independente. Confiamos nas instituições! O Marítimo teve a sua oportunidade dentro de campo, ao longo de uma época desportiva onde não foi capaz de demonstrar que merecia estar na I Liga. Estamos a preparar-nos para fazer um bom campeonato na primeira liga, esperamos que o Marítimo esteja a fazer o mesmo na preparação do seu campeonato", disse fonte da SAD do Estrela da Amadora, contactada pelo referido jornal desportivo.

Segundo a Agência Lusa, foi emitido um comunicado, onde o Estrela acrescenta que "a Madeira faz falta ao futebol português, mas não vale tudo para se conseguir os objectivos".

A providência, confirmada esta manhã pelo TAD, era uma possibilidade que já havia sido avançado pelo DIÁRIO, na sua edição impressa da passada segunda-feira.

Marítimo avança com providência cautelar no TAD contra Liga por causa do Estrela

O Marítimo avançou com uma providência cautelar no Tribunal Arbitral do Desporto (TAD) contra a Liga de futebol por causa do licenciamento do Estrela da Amadora para a próxima época. Este era um cenário que já havia sido avançado pelo DIÁRIO, na sua edição impressa da passada segunda-feira, dando conta de que os insulares estavam a averiguar a possibilidade de recorrer da descida por irregularidades no Estrela.

Os insulares defendem que o capital social do Estrela da Amadora, formação que derrotou os madeirenses no play-off de acesso à I Liga e os relegou para a II Liga, não cumpre os requisitos do regime jurídico das Sociedades Desportivas.

Contudo, o comunicado emitido pelo clube da Amadora, segundo a Lusa, não responde especificamente a estas alegações efectuadas na providência cautelar pelo Marítimo.

Os maritimistas procuram, com esta acção, impedir a presença do Estrela da Amadora nas competições profissionais, mesmo depois de os 'tricolores' terem sido licenciados pela LPFP, que incluiu o clube agora promovido ao principal escalão nos sorteios da I Liga e da Taça da Liga.