Desporto

Paços de Ferreira promete aos adeptos que a luta pelo regresso começa hoje

Foto Miguel Espada/ASPRESS
Foto Miguel Espada/ASPRESS

O Paços de Ferreira, hoje despromovido da I Liga portuguesa de futebol, após 32 das 34 jornadas, prometeu aos seus adeptos que a luta pelo regresso ao escalão principal já começou.

"Aos que nunca nos falharam e que nunca nos irão falhar. Nada do que se possa dizer servirá para aliviar o sentimento que agora se vive. Mas há uma certeza: vocês não o mereciam e o nosso agradecimento pelo que fizeram esta época é imensurável", lê-se numa mensagem divulgada nas redes sociais do clube.

O Paços de Ferreira, antes de receber o Rio Ave na 33.ª e penúltima jornada, ficou 'condenado' à descida com a vitória de hoje do Marítimo na receção ao Vizela, por 1-0, com um golo de Cláudio Winck, já em período de descontos.

O emblema pacense, que somou 22 derrotas no campeonato e 'carregou' a lanterna-vermelha durante 13 jornadas, soma 20 pontos, menos seis do que o Marítimo, que assegurou a presença no play-off de acesso à I Liga por ter vantagem no confronto direto, ocupando o 17.º e penúltimo lugar, com mais um ponto do que o último classificado e igualmente despromovido Santa Clara.

Marítimo bate Vizela e garante acesso ao play-off de manutenção na I Liga

O brasileiro Claudio Winck saltou do banco para carimbar, esta noite, nos Barreiros, o acesso do Marítimo ao play-off de manutenção na I Liga, um golo precioso, apontado à boca da baliza e provavelmente o mais fácil da sua carreira, que garantiu a vitória aos madeirenses diante do Vizela praticamente ao cair do pano.

"A luta pelo regresso começa já hoje. Com total compromisso. Com toda a responsabilidade. Pelo Paços", assegura o clube nortenho.

O Paços de Ferreira, que alinhou pela primeira vez no principal escalão nacional em 1991/92, tem como melhor classificação das 24 presenças entre os 'grandes' o terceiro lugar de 2012/13, sob o comando de Paulo Fonseca

Os 'castores' voltam à II Liga, que conquistaram quatro vezes, duas sob o comando do malogrado Vítor Oliveira (1990/91 e 2018/19) e outras tantas de José Mota (1999/2000 e 2004/05, a primeira das quais depois de suceder a Henrique Calisto).