Madeira

USAM insiste na subida do salário mínimo para os 850 euros

None Ver Galeria

A União dos Sindicatos da Madeira (USAM) assinalou esta quinta-feira, nas ruas do Funchal, o ‘Dia Nacional de Indignação, Protesto e Luta!’, uma jornada de luta que serviu para insistir na reivindicação da subida do salário mínimo na Região para os 850 euros.

“Nós não poderíamos deixar de nos associar a esta iniciativa, que é o culminar de um mês de imensas lutas, plenários, greves e manifestações e que vem naturalmente trazer o retrato daquele que é a situação de cada um dos sectores" Alexandre Fernandes, coordenador da USAM

O sindicato considera que as soluções que têm sido propostas pelo executivo são ainda "muito irrisórias", perante aquelas que são "as exigências de hoje", sendo que "os trabalhadores estão a sentir na pele o aumento do custo de vida, o aumento dos bens essenciais ou o aumento dos juros" dos empréstimos no crédito à habitação.

Das reivindicações que já são conhecidas, a USAM foca a sua acção sobretudo no aumento do salário mínimo nacional para os 850 euros, com acréscimo na Região de 8%, para fazer face aos custos da insularidade.

Os sindicatos mantêm-se também firmes no combate à precariedade. Alexandre Fernandes, coordenador da USAM, defende que cada trabalhador deveria beneficiar de um aumento salarial "no mínimo de 100 euros”, tendo em conta a subida da inflação.

(Este texto foi elaborado pela estagiária Sara Ricardo sob supervisão do jornalista Ricardo Duarte Freitas)