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Detidos três suspeitos de envolvimento a rede islâmica na Áustria e reforçada segurança

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Três pessoas suspeitas de envolvimento numa rede islâmica foram detidas na Áustria e foi reforçada a segurança junto a igrejas e mercados de Natal devido a um "risco acrescido", anunciaram hoje as autoridades austríacas.

De acordo com a agência France-Presse (AFP), o Ministério da Administração Interna da Áustria disse que no âmbito de uma intervenção sobre uma rede islâmica foram detidas no sábado quatro pessoas, das quais três permanecem hoje privadas da liberdade enquanto se aguardam investigações complementares.

Referindo que há "um risco aumentado", a polícia também intensificou os controlos, especialmente em torno de igrejas, cerimónias religiosas e mercados de Natal em Viena, capital da Áustria.

"Não há ameaça imediata de ataque em Viena", ressalvou o porta-voz da polícia.

No sábado, a polícia austríaca informou que "os agentes terroristas na Europa estão a apelar a ataques contra eventos cristãos, especialmente por volta de 24 de dezembro".

Segundo o 'site' do diário alemão Bild, no sábado, os serviços de segurança na Áustria, Alemanha e Espanha receberam indicações de que um grupo islâmico pretende realizar vários ataques na Europa, possivelmente na véspera de Ano Novo e no Natal.

Segundo o jornal, os alvos destes ataques poderão ser missas de Natal em Colónia, Viena e Madrid, referindo que uma pessoa foi detida na Alemanha.

Ainda de acordo com o Bild, os detidos são tajiques suspeitos de quererem realizar ataques em nome do Estado Islâmico (EI) em Khorasan (EI-K), o braço local do EI no Afeganistão.

As buscas com cães pisteiros foram realizadas pela polícia na noite de sábado na catedral de Colónia, na Alemanha, na sequência de um "aviso de perigo" emitido para a passagem de ano, mas que as autoridades também tiveram em consideração para o Natal. No entanto, não foi encontrado nada suspeito.

Em julho, uma célula de supostos islamistas EI-K foi desmantelada na Alemanha e nos Países Baixos. Os detidos na Alemanha eram suspeitos de planear um ataque no país.