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5 Sentidos

Eduardo Jesus destaca "duplo-sentido" da exposição 'Sincronicidade' de Cristina Perneta

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A Galeria Casa das Mudas do Museu de Arte Contemporânea da Madeira, tutelada pela Secretaria Regional de Turismo e Cultura, através da Direção Regional da Cultura, inaugurou, esta tarde, a exposição 'Sincronicidade' de Cristina Perneta.

Em 'Sincronicidade', por intermédio da pintura e do desenho, Cristina Perneta, regista elementos de enquadramento da paisagem do arquipélago da Madeira, apresentando uma visão muito particular e pessoal da natureza que a rodeia e com a qual a artista procura interagir quotidianamente.

Na inauguração da exposição, o secretário regional de Turismo e Cultura, Eduardo Jesus, salientou que este "trabalho bastante rico, variado, diversificado" conta com um "duplo-sentido".

Sabendo que nos encontramos num processo de certificação de toda a Madeira como destino sustentável, haver uma representação, uma interpretação artística, que responde a essa dimensão ao nível das preocupações que hoje nos assistem, é de facto gratificante. Por isso, é uma exposição que tem um duplo sentido, pois para além da criação artística, também responde a esse tipo de preocupação e deixa bem patente que a sustentabilidade é algo que diz respeito a todos nós, independentemente da actividade que exercemos. Eduardo Jesus, secretário regional de Turismo e Cultura

Neste projecto, a artista dando continuidade aos conteúdos exploratórios, teórico/técnicos, que tem vindo a trabalhar nos últimos anos, a autora propõe através da apresentação deste conjunto de obras, cuja principal marca se revela, pela força de uma visão aturada e detalhada de registo de elementos particulares do território natural do arquipélago.

Tendo como ponto de partida o conceito de sincronia não casual da ação do ser humano sobre o meio, apresenta-nos uma leitura renovada sobre estes elementos, procurando dar a (re)ler ao público leituras gráficas e pictóricas que exploram elementos clássicos da representação da pintura de paisagem, aprofundando o seu carácter de observação e de experiência sensorial, apresentando-se como um reflexo da própria vida.