Nos primeiros dez meses do ano em curso, "registaram-se 2.366 óbitos, menos 218 do que no período homólogo (-8,4%)" na Região Autónoma da Madeira, enquanto que o número total de nados-vivos registados entre Janeiro e Outubro de 2023 (1.422) foi inferior ao verificado no mesmo período de 2022 (1.443) em 1,5% (menos 21 nados-vivos)", refere a Direcção Regional de Estatística (DREM) sobre as estatísticas vitais divulgadas hoje.

No último mês, Outubro, "foram averbados na Região Autónoma da Madeira (RAM) 258 óbitos, valor superior ao observado em Outubro de 2022 (mais 15 óbitos; +6,2%), sendo que "a avaliação do 'excesso de mortalidade', que compara os óbitos do mês em referência com a média dos valores do mesmo mês dos anos de 2016 a 2019, mostra que houve um excesso de mortalidade de 35,4%, refletindo o facto de, no conjunto daqueles anos, o número de óbitos ter sido sempre inferior ao valor registado em Outubro de 2023". E a assinalar que, infelizmente, "no período em referência, foi averbado 1 feto-morto", mas "não se registaram óbitos com menos de 1 ano".

Ainda em Outubro deste ano, "contabilizaram-se 145 nados-vivos, correspondendo a uma quebra de 1,4% relativamente ao mês homólogo de 2022 (menos 2 nascimentos)". 

Isto significa que "da diferença entre nados-vivos e óbitos resultou um saldo natural negativo de 113 indivíduos em Outubro de 2023, mais penalizador que no mês homólogo, no qual registou o valor de -96. Nos primeiros dez meses de 2023, o valor acumulado do saldo natural foi de -944, apresentando um desagravamento relativamente ao observado no mesmo período de 2022 (-1.141)", mas como já vimos foi sobretudo devido à diminuição dos óbitos do que dos nados-vivos.

Outro indicador referido nestas estatísticas são os matrimónios. "No décimo mês de 2023, celebraram-se 115 casamentos, correspondendo a uma subida de 6,5% relativamente ao número de casamentos realizados em outubro de 2022 (mais 7 casamentos), sendo que no acumulado "de Janeiro a Outubro de 2023 foram celebrados 964 casamentos, menos 30 (-3,0%) do que no período homólogo", conclui a DREM.