O grupo parlamentar do Chega deu entrada na Assembleia Legislativa da Madeira de um voto de louvor aos professores da Região.

No documento, que será votado em plenário na próxima semana, o partido aponta que "é dever dos órgãos de administração pública expressar profunda gratidão aos professores da Região, uma classe profissional que desempenha um papel fundamental na sociedade e à qual devemos reconhecer o árduo trabalho que realiza", assim como "a importância que teve, tem e continuará a ter na formação das gerações passadas, presentes e futuras”.

Na referida medida, que é assinada por Miguel Castro, presidente do Chega e líder da bancada parlamentar do partido, é também observado que os professores são “pilares da educação, contribuindo para o desenvolvimento das competências, valores e conhecimentos dos nossos jovens, sendo o seu trabalho estruturante no contexto escolar e social da Região, pois é vital para a construção de uma sociedade mais justa, sensata e próspera, onde a mobilidade social é um facto e não uma miragem inatingível”.

O Chega aponta também alguns dos desafios que a classe docente enfrenta, notando, que "a educação é uma das tarefas mais desafiadoras e aqueles profissionais enfrentam pressões constantes para cumprir metas e expectativas rigorosas”, alertando para a “sobrecarga de trabalho que muitas vezes os professores enfrentam".

A questão da valorização da carreira docente, "nem sempre alcançada nos termos e nos tempos mais desejáveis”, bem como os problemas de "indisciplina nas escolas que tantos professores enfrentam”, são outras das questões levantadas pelo partido no que aos desafios a esta classe diz respeito. 

Sobre este último ponto, o partido considera ainda que as ditas situações de indisciplina "são agravadas pelo espírito de libertinagem, irresponsabilidade e sexualidade precoce que é promovido em certos círculos mediáticos”.