O deputado eleito pela Iniciativa Liberal à ALRAM reafirmou, hoje, em nota de imprensa, que o voto antecipado e em mobilidade, a redução de impostos, o Gabinete de Combate à Corrupção, o Portal da Transparência e as questões da saúde serão o foco inicial dos trabalhos parlamentares do partido.

Nuno Morna apontou que a DREM divulgou estatísticas que demonstram que o número de madeirenses que beneficiaram de subsídio de doença aumentou 32% em 2022, ano em que estiveram de baixa mais de 15.800 pessoas. “Foram gastos 24,4 milhões de euros, traduzindo um acréscimo de 13,5% face a 2021. Entre 2021 e 2022 registou-se um aumento de 31,7% no número de beneficiários de subsídios de doença. Continuamos a pagar os custos de termos fechado a saúde para tratar do COVID”.

É também possível constatar, face aos dados divulgados, que “os madeirenses nunca gastaram tanto dinheiro em saúde como acontece actualmente e a saúde nunca funcionou tão mal na Madeira. Diga o Governo o que dizer. Madeirenses sem médico de família e listas de espera em constante crescimento”.

Entende Nuno Morna que os madeirenses têm todo o direito de saber quando vão ter a sua consulta, fazer a sua cirurgia, realizar o ser exame de diagnóstico. Mas não sabem. E não sabem porque o SESARAM também não faz ideia.

“Uma região que tem cerca de 118.000 actos médicos em espera (consultas, cirurgias, exames de diagnóstico), ou seja, quase 0,5 (meio) acto médico por habitante, não é uma região saudável”, sublinhou, dizendo que é preciso usar toda a capacidade instalada para reduzir significativamente as listas de espera. “Público e privado a tratar da saúde dos madeirenses. Público e privado a fazerem parte da solução e não do problema”.