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Madeira

Bruno Pereira reconhece que há zonas difíceis de adaptação na mobilidade do Funchal

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A Câmara Municipal do Funchal tem feito um esforço para garantir a acessibilidade no espaço público para todos os cidadãos com mobilidade reduzida/condicionada, temporária ou permanente. Contudo, Bruno Pereira, vereador com o pelouro das Obras Públicas e do Trânsito, explica que existem zonas, em que pela sua orografia ou existência de prédios antigos, é difícil implementar soluções. 

As explicações do vereador aconteceram esta tarde, no decorrer das Jornadas de Paralisia Cerebral sob o lema 'Ir Mais Além', que decorrem, hoje e amanhã, na Assembleia legislativa da Madeira, uma vez que, este ano, as comemorações do Dia Nacional da Paralisia Cerebral centram-se na Região, numa iniciativa conjunta da Associação de Paralisia Cerebral da Madeira e da Federação das Associações Portuguesas de Paralisia Cerebral.

Intervindo no painel sobre acessibilidades, Bruno Pereira abordou esta temática dividindo a cidade em três zonas. Uma zona central, plana, até à Praia Formosa "onde é fácil melhorar as condições de acessibilidade e igualdade de oportunidades para todos os cidadãos", contudo reconheceu que na parte baixa do Funchal "existem prédios antigos em que as estratégias de intervenção não são fáceis".  As zonas Altas, pela sua orografia, é outra parte da cidade apontada "onde é mais difícil fazer esse trabalho de adaptação". O vereador deu exemplos de progressos nesta área da mobilidade para todos na cidade, sobretudo na Estrada Monumental, onde inclusive existe um pavimento pitonado para chamar atenção dos invisuais.

O autarca garantiu ainda que a autarquia do Funchal, enquanto entidade licenciadora, tem feito cumprir todas as normas existentes nesta área.

Para que o Município do Funchal possa adequar o investimento público municipal a situações reais, Bruno Pereira desafiou a Associação de Paralisia Cerebral da Madeira a fazer chegar casos prioritárias para poder intervir. Lembrou que a CMF, em coloboração com outras associações e Juntas de freguesia, tem procurado dentro do possível solucionar casos muito específicos de pessoas com mobilidade reduzida.