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Incêndio na Calheta com duas frentes activas e "longe de estar controlado"

"Há suspeitas, mas não há provas" de ter sido fogo posto, refere o autarca da Calheta

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Foto Facebook Bombeiros Sapadores de Santa Cruz

"Estão duas frentes activas e os bombeiros continuam a trabalhar para controlar o incêndio, mas está longe de estar controlado", refere o presidente da Câmara Municipal da Calheta, Carlos Teles, relativamente ao fogo que alastra desde a noite desta segunda-feira, 9 de Outubro, naquele concelho.

O autarca esclarece que neste momento as chamas lavram na zona do Ovil e entre o sítio do Rochão e o sítio das Florenças, no Arco da Calheta.

Questionado se existiam habitações em risco, Carlos Teles afirma que "neste momento não há casas em risco".

Os Bombeiros Voluntários da Calheta receberam o alerta de incêndio às 23h52 da noite de ontem. O edil considera que pelas horas que deflagrou existe a suspeita de ter sido fogo posto. "Há suspeitas, mas não há provas. Na zona onde foi e a esta hora da noite não é muito normal que deflagre um incêndio do nada. As suspeitas de fogo posto são muito fortes, mas para isso as autoridades estão a trabalhar no terreno tanto a Polícia Judiciária como as outras entidades com responsabilidade na matéria. Temos de deixa-los trabalhar", disse.

Tivemos um Verão excelente em matéria de incêndios, até porque o programa POCIR ajuda bastante a controlar o aparecimento de incêndios. Infelizmente, com estas temperaturas anormais fora de tempo, a verdade é que desde o dia 4 de Outubro que estamos com estas temperaturas anormalmente altas e acabou por acontecer. As condições climatéricas infelizmente ajudam a este tipo de acontecimentos, mas obviamente que estamos preocupados. A verdade é que cada vez mais surgem os incêndios a estas horas da noite o que faz as entidades começarem a desconfiar daquilo que está a acontecer. A nossa obrigação e responsabilidade é colocar os meios no terreno para combater este flagelo, que são os incêndios. Carlos Teles.

Relativamente à quantidade de meios que estão no local, o presidente da autarquia da Calheta diz que estão "seis corporações de bombeiros, 66 homens no terreno, o Instituo de Florestas e Conservação da Natureza", assim como a própria autarquia, através da Protecção Civil, mas ainda assim considera que dada a dimensão do fogo "os meios nunca são suficientes".

"Quando a situação é complicada, como é caso, os meios nunca são suficientes, mas a verdade é que nós temos aqui seis corporações de bombeiros, temos 66 homens no terreno, temos o Instituto de Florestas e Conservação da Natureza, temos a Câmara Municipal, através da sua Protecção Civil, temos o meio aéreo, que só pode actuar durante o dia. Temos muita gente aqui no terreno", disse acrescentando que "muitas vezes estes homens, que põem em risco a sua vida, sentem-se impotentes para controlar o poder das chamas".

Várias corporações de bombeiros mobilizadas para o grande incêndio na Calheta

Durante a manhã, com o alastrar do fogo, foi solicitado o reforço de meios no terreno

Orlando Drumond , 10 Outubro 2023 - 11:40

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