Madeira

MPT defende banco de terras que devem ser sorteadas a famílias com "alguma capacidade de endividamento"

None

Através de um comunicado enviado à comunicação social, o MPT defende um banco de terras, do Estado, que devem ser "sorteadas por entre famílias com alguma capacidade de endividamento". O partido chegou a propor na Assembleia Municipal do Funchal, "que o dinheiro proveniente dos jogos de azar fosse investido nesse banco".

"Agora, o MPT apresenta as contas que demonstram que uma família normal da Região poderá conseguir a sua habitação utilizando esse banco", explica a nota envida.

Assim, o partido defende: "O terreno é de graça, e já está urbanizado. O “rendimento monetário líquido anual por adulto equivalente” é de 9 520 euros (que já considera a existência de dependentes). Multiplicando por dois, uma vez que é uma família, obtém-se 19 040€ líquidos anuais. Estamos a falar de um salário bruto de cerca de 1 300€ por adulto. Com uma taxa de esforço de 30%, o valor do empréstimo tem que ficar em cerca de 475€, o que equivale a um empréstimo de cerca de 105 mil euros pelo período de 40 anos. Se optar por uma casa pré-fabricada de T3, o custo será de 85 mil mais IVA o que perfaz cerca de 105 mil euros"

"O MPT advoga que a criação de um banco de terras é uma proposta exequível para resolver o problema da habitação própria permanente que está ocorrendo na Região", conclui o partido referindo que para as famílias com "rendimentos inferiores", o MPT preconiza outro tipo de solução,