A Casa do Povo de São Roque do Faial está a assinalar hoje o seu 32.° aniversário. "32 anos de trabalho e de dedicação em prol do nosso povo", disse Heliodoro Dória, presidente da instituição, perspectivando já o futuro com "sempre mais", nomeadamente a gravação de um CD com músicas tradicionais.

Na sua intervenção desafiou ainda os "críticos das Casas do Povo da Madeira" a irem para o terreno ver o que é feito. Pediu ainda um sítio mais amplo para a realização das iniciativas.

Dinarte Fernandes, presidente da Câmara Municipal de Santana, destacou a dinâmica da Casa do Povo de São Roque do Faial. "É possível com as pessoas certas" dinamizar várias actividades. O autarca garantiu que "o Norte tem futuro", apesar das dificuldades que "existem".

Miguel Albuquerque disse que ser presidente de uma junta de freguesia ou de uma casa do povo é uma missão muito honrosa. Estas instituições servem para "representar a democracia".

A "morte das Casas do Povo", vaticinada por alguns, não aconteceu. Tem sido "precisamente o contrário", garantiu o presidente do Governo Regional. Prestam grande apoio "sobretudo em momentos de maior fragilidade social".

A cerimónia, que teve lugar depois da apresentação de um documentário sobre as actividades realizadas e da inauguração de uma exposição, contou com a presença de várias entidades regionais, entre as quais o Bispo do Funchal, D. Nuno Brás, o secretário regional de Agricultura e Desenvolvimento Rural, Humberto Vasconcelos, e o presidente da Acaporama, Sérgio Oliveira.

O momento serviu ainda para uma "singela homenagem" ao pároco Abraão Marcos, que fez questão de, no seu discurso, deixar uma palavra de gratidão a Deus, aos seus pais e a todos os presentes. "Para todos, de coração, a minha gratidão".

Um trabalho de "condução espiritual" destacado pelo chefe do Executivo regional.

Quem também foi agraciado com a Medalha de Mérito da Casa do Povo de São Roque do Faial foi o Bispo D. Nuno Brás.