O Governo Regional vai avançar, a partir do próximo ano, com "um plano vasto" de obras em nove pontos da via-rápida e um da via expresso para Santana para "resolver alguns problemas" relacionados com "o crescimento acentuado de trânsito" nalguns nós rodoviários. Estes investimentos, que têm um custo estimado de 30 milhões de euros, foram confirmados pelo secretário regional de Equipamentos e Infraestruturas após apresentar o resultado da obra de reformulação do nó de saída da via-rápida na Ribeira de João Gomes (sentido Caniço-Funchal), que consistiu na criação de uma segunda via descendente, que agora permite separar as correntes de tráfego com destino ao túnel da Pestana Júnior e à Estrada Luso Brasileira.

"Aproveitando o período de intervalo do ano lectivo e que as pessoas estavam de férias, melhorámos aqui o ramo de saída no sentido Caniço-Funchal no nó da Pestana Júnior. Também optimizámos os tempos de semaforização. Isto garante mais fluidez no trânsito neste nó que é a principal entrada no Funchal de quem vem do Caniço e que tem muita circulação automóvel. Foi um investimento efectuado pela Vialitoral, em conjunto com a Câmara Municipal do Funchal e a Direcção Regional de Estradas", declarou Pedro Fino, tendo ao seu lado o presidente da autarquia, Pedro Calado.

Bem mais profundas e estruturais serão as obras previstas no mencionado "plano vasto" e que abrange dez nós da via-rápida (Quebradas, Esmeraldo, Pilar, Santo António, Santa Luzia, Pestana Júnior, Boa Nova, Campanário e Cancela) e um na via expresso para Santana (Cortado). "É um plano de investimentos para concluir até 2026. Nós não podemos fazer tudo ao mesmo tempo, será de uma forma faseada, de modo a permitir que o trânsito flua na via-rápida", disse Pedro Fino, que anunciou que as obras de reformulação têm início no próximo ano ano com a execução dos nós da Cancela, Pestana Júnior (Ribeira de João Gomes), Santo António e Cortado (Santana).