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Presidente da Eslováquia assina ratificação para adesão da Suécia e Finlândia

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A Presidente da Eslováquia, Zuzana Caputova, assinou esta quarta-feira a resolução de ratificação da adesão da Finlândia e da Suécia à NATO, depois do Parlamento eslovaco ter dado 'luz verde' à entrada dos dois países na Aliança Atlântica.

"Ambos os países escandinavos fortalecerão ainda mais a Aliança e aumentarão a nossa resiliência comum com as suas capacidades e defesa. Estou ansiosa pela entrada dos nossos novos aliados", destacou Caputova, em comunicado.

A resolução sobre a adesão da Finlândia foi apoiada por 126 dos 143 deputados presentes, enquanto, no caso da Suécia, obteve 124 votos a favor em 144 deputados presentes na Câmara, segundo noticiou o jornal Denník.

O primeiro-ministro eslovaco, Eduard Heger, explicou que, com a entrada da Suécia e da Finlândia na Aliança Atlântica, a Eslováquia terá contribuído para a expansão da NATO para 32 membros, bem como para que as suas capacidades de defesa sejam "significativamente" reforçadas.

"A sua adesão à Aliança também é do interesse da segurança da Eslováquia. Juntos seremos mais fortes, aumentará a nossa capacidade de deter a agressão e, se necessário, defender o território da NATO", sublinhou.

A Eslováquia adiou esta votação devido a uma recente remodelação ministerial.

A invasão da Ucrânia pela Rússia em fevereiro justificou os pedidos de adesão da Suécia e Finlândia à organização militar ocidental, pondo termo a décadas de não-alinhamento militar.

Após a resistência inicial da Turquia, os chefes de Estado e de Governo da NATO, reunidos em cimeira em Madrid, convidaram oficialmente, em 29 de junho, a Suécia e a Finlândia a tornarem-se membros da Aliança.

Antes da reunião, tinha sido alcançado um acordo para que a Turquia levante o seu veto, em troca de um maior comprometimento dos dois países escandinavos na luta contra o grupo terrorista Partido dos Trabalhadores do Curdistão (PKK).

Nesse sentido, os protocolos de adesão dos dois países foram formalmente assinados pelos embaixadores dos 30 Estados-membros da NATO a 05 de julho, devendo agora ser ratificados pelos parlamentos de todos os países da Aliança Atlântica e comunicados ao Governo dos Estados Unidos para poderem entrar em vigor.

O princípio da defesa coletiva da NATO, segundo o qual um ataque contra um aliado equivale a um ataque contra todos, só se aplicará à Finlândia e à Suécia quando estes se tornarem membros de pleno direito da Aliança, uma vez concluído todo o processo de adesão.

A NATO foi fundada em 1949 por 12 países, incluindo Portugal, tendo aumentado os seus membros em sucessivos processos de alargamento.