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Aumenta para 93 o número de vítimas mortais do sismo na China

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Foto Reuters

O balanço provisório de vítimas mortais do sismo ocorrido no dia 05 em Sichuan, sudoeste da República Popular da China, aumentou para 93, indicaram as autoridades, acrescentando que continuam as buscas para localizar sobreviventes.

O abalo com magnitude de 6,8 na escala de Richter, registado na província de Sichuan pelas autoridades chinesas, provocou estragos significativos em algumas zonas da Região Autónoma do Tibete.   

O balanço provisório oficial anterior, de quinta-feira passada, indicava 82 vítimas mortais e 270 feridos.

De acordo com a estação de televisão estatal CCTV, pelo menos 25 pessoas são dadas como desaparecidas, sendo que as operações de resgate estão a ser dificultadas pelas fortes chuvas que se fazem sentir na região e que podem provocar desabamentos de terras.

Uma grande parte dos residentes das zonas afetadas está a ser conduzida para abrigos temporários. 

O tremor de terra também afetou Chengdu, a capital da província, onde os moradores se encontram confinados devido à pandemia de covid-19.

As restrições em Chengdu obrigam os cerca de 21 milhões de residentes a manterem-se nos locais onde residem. 

A província de Sichuan, que faz fronteira com o planalto tibetano, onde placas tectónicas se encontram, é regularmente atingida por terramotos. Dois sismos registados em junho passado causaram pelo menos quatro mortos.

O Governo chinês já anunciou 50 milhões de yuans (7,29 milhões de euros) para apoiar as operações de resgate e salvamento.

O terramoto segue-se a uma onda de calor e seca que levou à escassez de água e cortes de energia, devido à dependência de Sichuan de energia hidroelétrica.

O terramoto mais mortífero da China nos últimos anos, de magnitude 7,9, ocorreu em 2008, e matou quase 90 mil pessoas, em Sichuan.

O abalo sísmico devastou então cidades, escolas e comunidades rurais fora de Chengdu, levando a um esforço de reconstrução com materiais mais resistentes.