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Albânia regista novo ciberataque e culpa Irão

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A Albânia sofreu um novo ciberataque, que desativou o sistema de controlo e registo de dados da polícia fronteiriça, anunciou hoje o primeiro-ministro, Edi Rama, que culpou o Irão.

"Outro ataque cibernético provocado pelos mesmos agressores, já exposto e condenado pelos países aliados da Albânia, aconteceu, ontem [sexta-feira] à noite, contra o sistema TIMS" da polícia fronteiriça, anunciou Edi Rama, através de uma publicação nas redes sociais.

O ciberataque ocorreu dois dias após a Albânia ter rompido relações diplomáticas com o Irão, acusando este regime de "orquestrar e financiar" o colapso dos serviços e 'sites' do país.

Perante isto, a polícia foi obrigada a registar manualmente os dados, o que provocou uma fila de carros com vários quilómetros.

Os Estados Unidos anunciaram, esta sexta-feira, novas sanções dirigidas principalmente ao Ministério das Informações iraniano, acusado de ser responsável pelo ciberataque massivo dirigido contra a Albânia em julho.

"Não toleraremos a crescente agressividade do Irão que visa os Estados Unidos e seus aliados", declarou o subsecretário do Tesouro (Finanças), Brian Nelson, num comunicado em que se anunciam a sanções, dirigidas em particular contra o ministério das Informações iraniano e o seu ministro, Esmail Khatib.

A Albânia, Estado-membro da NATO, foi alvo de ciberataques massivos em julho, atribuídos por Washington e Tirana ao Irão.

Tanto a NATO (Organização do Tratado Atlântico Norte), como a Comissão Europeia, também já condenaram os ataques dirigidos à Albânia.