Madeira

Combate às toxicodependências tem de passar por uma abordagem intersectorial

Graça Vilar, directora do SICAD, participou no debate promovido pelo PS sobre este tema

None

A directora de serviços do Planeamento e Intervenção,  do Serviço de Intervenção nos Comportamentos Aditivos e nas Dependências (SICAD), Graça Vilar, defendeu que o combate à problemática das toxicodependências "tem de passar por uma abordagem intersectorial, integrada e de proximidade".

Graça Vilar participou, via electrónica, no debate promovido, hoje, pelo PS sobre esta temática. 

Num comunicado enviado pelo partido esta manhã à comunicação social, a directora do SICAD afirmou que a "prevenção constitui a chave primordial de toda a acção na abordagem à problemática das toxicodependências", acrescentando que a mesma é "insuficiente".

Segundo a directora SICAD, deve existir uma acção de proximidade, junto das pessoas em situação de dependência e junto da comunidade onde se inserem, com uma abordagem integrada das diferentes áreas de intervenção.

Todos temos de ter a humildade de perceber o quão complexas são estas situações. Por isso mesmo é que é necessário juntar as diferentes especialidades para podermos intervir." Graça Vilar.

A preletora, que é também psiquiatra e mestre em Medicina Legal e Ciências Forenses, sublinhou ainda que esta interligação é fundamental para o processo de reinserção social destas pessoas. 

Vincou ainda que estes casos carecem de uma intervenção não só ao nível da saúde, mas também numa vertente social, para que seja possível levar à recuperação e à inclusão das pessoas que se encontram numa "situação tão disruptiva das suas vidas".

A directora de serviços de Planeamento e Intervenção do SICAD sublinhou também a importância de estar sensibilizado para a identificação de algum comportamento preocupante e desviante, de maneira a que seja possível intervir.

Graça Vilar considerou importante garantir a equidade na acessibilidade aos cuidados por parte de todos os cidadãos que deles necessitem e defendeu ainda que há que encarar esta problemática com abertura e sem quaisquer dogmas, de modo a melhor poder actuar com vista à sua mitigação.