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Sete civis mortos em ataque aéreo da Rússia em Idleb, noroeste da Síria

Foto ilustrativa/Orlok/Shutterstock.com
Foto ilustrativa/Orlok/Shutterstock.com

Sete sírios, entre as quais quatro crianças, morreram na sequência de bombardeamentos russos na região de Idleb, no noroeste da Síria, um dos últimos bastiões islamista no país, indiciou hoje o Observatório Sírio para os Direitos Humanos (OSDH).

A organização não-governamental com sede em Londres confirmou a morte de "sete pessoas, entras as quais quatro crianças, dois homens e uma pessoa que não foi identificada (...) na sequência de bombardeamentos aéreos russos" no setor de Jisr al-Choughour. 

De acordo com o diretor do OSDH, Rami Abdel Rahmane, as vítimas eram civis e ainda há pessoas entre os escombros dos edifícios atingidos. 

As vítimas eram, na maioria, deslocados da província síria de Hama. 

A Rússia, aliado da Síria há várias décadas, é o principal apoiante do regime de Bachar al-Assad e intervém militarmente no país desde 2015. 

A maior parte da província de Idleb, assim como partes das províncias de Alepo, Hama e Lattaquie são controladas por fações que se opõem ao regime de Damasco, como o Hayat Tahrir al Cham, ramificação síria da Al Qaeda. 

Na mesma zona verifica-se ainda a presença de grupos rebeldes da oposição, apoiados pela Turquia e outras formações jiadistas como o Houras al-Din. 

Todas as fações são alvo de ataques das forças sírias, russas e também da coligação internacional liderada pelos Estados Unidos na zona. 

Após o desencadear da guerra em 2011, morreram na Síria mais de meio milhão de pessoas e o país encontra-se devastado tendo o conflito provocado uma das maiores vagas de deslocados internos e de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial.