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Quatro bombeiros do Montijo feridos no combate às chamas em Palmela

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Quatro bombeiros da corporação do Montijo ficaram hoje feridos no incêndio que lavra em Palmela, depois de as chamas terem atingido o autotanque, disse à Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Setúbal.

A mesma fonte adiantou que os bombeiros feridos, que combatiam as chamas na frente ativa de Aires, foram transportados para o hospital de S. Bernardo, em Setúbal.

Ainda segundo a fonte, o veículo dos bombeiros do Montijo sofreu danos parciais enquanto participava no combate ao fogo que lavra em Palmela, no distrito de Setúbal, desde as 12:04.

O incêndio tem atualmente duas frentes ativas, em Aires e na Quinta do Anjo.

Fonte do CDOS de Setúbal já tinha indicado à Lusa anteriormente que a população de Aires teve de ser retirada das suas casas.

De acordo com a fonte, a evacuação da zona foi necessária pela proximidade de uma das frentes do incêndio que já fez outros cinco feridos, um dos quais com gravidade.

Durante a tarde, o Centro Social de Palmela e o campo de férias da EDP também tiveram de ser evacuados.

De acordo com a página de Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, pelas 20:00, o fogo estava a ser combatido por 465 operacionais, apoiados por 123 veículos e cinco meios aéreos.

Pelas 16:00, o fogo obrigou também ao corte da estrada da Baixa de Palmela, que liga Palmela a Setúbal, nos dois sentidos.

Além de várias corporações de bombeiros do distrito de Setúbal, estão também no local diversas viaturas do distrito de Lisboa.

Portugal continental está em situação de contingência até às 23:59 de sexta-feira devido às previsões meteorológicas, que apontam para o agravamento do risco de incêndio, com temperaturas que podem ultrapassar os 45º em algumas partes do país.

A situação de contingência corresponde ao segundo nível de resposta previsto na lei da Proteção Civil e é declarada quando, face à ocorrência ou iminência de acidente grave ou catástrofe, é reconhecida a necessidade de adotar medidas preventivas e ou especiais de reação não mobilizáveis no âmbito municipal.

A maioria dos distritos de Portugal continental estão sob aviso vermelho, o mais grave, devido ao tempo quente, com mais de uma centena de concelhos em perigo máximo de incêndio rural, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera.