Madeira

Madeira com quebra de 3,1% nas obras licenciadas e 9% nas concluídas no 1.º trimestre

Foto Shutterstock
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A Região Autónoma da Madeira é a segunda região com maior quebra no licenciamento de edifícios, recuando este indicador em 3,1% no 1.º trimestre de 2022 face ao trimestre homólogo de 2021, somente ultrapassada pela Área Metropolitana de Lisboa e bem acima da Região Autónoma dos Açores.

Nestes primeiros três meses do ano, "foram licenciados 6,8 mil edifícios em Portugal, +0,6% face ao 1.º trimestre de 2021 (-3,3% no 4º trimestre de 2021). Este valor representa um acréscimo de 7,1% face aos edifícios licenciados no 1º trimestre de 2019", revelam os dados divulgados esta manhã pelo INE.

"Do total de edifícios licenciados, 76,0% eram construções novas e destas, 82,6% destinavam-se a habitação familiar. Os edifícios licenciados para demolição (396 edifícios) corresponderam a 5,8% do total de edifícios licenciados no 1.º trimestre de 2022", acrescenta a autoridade estatística.

Diz ainda o INE que "as regiões do Norte, Centro e Algarve apresentaram variações homólogas positivas no número total de edifícios licenciados (+3,0%, +1,1% e +1,1%, respetivamente). Nas restantes quatro regiões foram observadas variações homólogas negativas: -3,8% na Área Metropolitana de Lisboa, -3,1% na Região Autónoma da Madeira, -2,7% no Alentejo e -0,9% na Região Autónoma dos Açores", explica.

Liderança na quebra de obras concluídas

Quanto às obras concluídas entre Janeiro e Março deste anoa Madeira lidera as quebras com -9% de edifícios concluídos. "Estima-se que tenham sido concluídos 3,8 mil edifícios em Portugal (construções novas, ampliações, alterações e reconstruções), o que corresponde a um crescimento de 1,8% em relação ao 1.º trimestre de 2021 (+2,0% no 4.º trimestre de 2021). Em comparação com o 1º trimestre de 2019, o número de edifícios concluídos aumentou 15,2%", diz o INE.

A verdade é que "na sua maior parte, os edifícios concluídos corresponderam a construções novas (81,1%), das quais 76,9% tiveram como destino a habitação familiar", salienta.

Como referido, "quanto à Região Autónoma da Madeira, o Alentejo, o Algarve e a Região Autónoma dos Açores apresentaram um decréscimo homólogo nos edifícios concluídos (-9,0%, -6,9%, -3,6% e -0,6%, pela mesma ordem). Nas demais regiões, foram observadas variações homólogas positivas, destacando-se as regiões Norte (+3,8%) e Centro (+3,2%)", refere.