Madeira

PCP preocupado com aumento da precariedade laboral e baixos salários

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A CDU realizou hoje, no centro do Funchal, uma acção de contacto com a população para abordar a degradação das condições de trabalho e a perda do poder de compra dos trabalhadores da Região.

O deputado Ricardo Lume disse que "os  trabalhadores da nossa Região continuam a ser confrontados com um modelo de desenvolvimento baseado na precariedade laboral e nos baixos salários situação que agora é agravada com o aumento da  Inflação primeiro a pretexto da  pandemia, agora com o pretexto da Guerra na Ucrânia".

"Hoje é cada vez mais difícil encontrar estabilidade laboral ou um trabalho com um salário justo, mesmo os trabalhadores que têm vinculo laboral efectivo estão a ver os seus salários desvalorizar, devido ao facto da sua grande maioria não ter tido aumentos salariais nos últimos anos, e os poucos que tiveram aumento, foram aumentos  inferiores ao valor da inflação, ou seja, quem vive da sua força de trabalho está a perder poder de compra", afirmou.

No final do 4º trimestre de 2021 o índice do custo de trabalho reduziu em 1,5%". Ricardo Lume
No primeiro trimestre de 2021 em período pandémico com restrições à economia o salário médio bruto de um trabalhador madeirense era de 903€, no primeiro trimestre de 2022 após 11 meses de crescimento económico na região o salário médio de um trabalhador madeirense é de 875€, ou seja, uma redução na ordem dos 3,1%". Ricardo Lume
A precariedade laboral no 1º trimestre de 2022 afectava mais de 18.700 trabalhadores da Região Autónoma da Madeira que representa 18,6% dos trabalhadores empregados por conta de outra". Ricardo Lume
Na nossa Região existem 8.700 trabalhadores a recibos verdes, muitos deles em situação de falsos recibos verdes". Ricardo Lume
Existem também mais de 2.600 trabalhadores desempregados em programas de emprego que não são contabilizados nem como trabalhadores nem como desempregados". Ricardo Lume

Perante esta realidade, entende que é necessário tomar medidas".