Madeira

Intervenção na escarpa da Calheta vai durar mais de uma semana

Pedro Fino recorda que esta é uma área que ainda não tinha sido intervencionada.   Foto Rui Silva/ASPRESS
Pedro Fino recorda que esta é uma área que ainda não tinha sido intervencionada.   Foto Rui Silva/ASPRESS

O secretário regional de Equipamentos e Infraestruturas, Pedro Fino, que esteve esta manhã na marginal da Calheta a acompanhar a primeira avaliação à escarpa por rocheiros, após o desprendimento de pedras que levaram ao adiamento das Festas do Concelho, disse ao DIÁRIO que a intervenção durará mais de uma semana.

Ainda que não seja possível dar um prazo para a finalização da retirada das rochas que estão em risco de desprender, conforma a avaliação dos técnicos de remoção de pedras em encostas que estão ao serviço do Governo Regional, assegura que nos trabalhos preliminares, para reduzir os estragos que a queda de pedras, provocada pelos rocheiros, "teremos de colocar uma cortina de antiferes" (grandes blocos de cimento).

Os rocheiros "detectaram alguns blocos em perigo de queda" e, por isso, "iremos proceder de imediato a um saneamento daquele talude. Antes disso temos de fazer um trabalho preparatório para minimizar os estragos que a queda de pedras poderá provocar", acrescentou Pedro Fino. "É capaz de demorar mais do que uma semana, mas ainda não conseguimos precisar quanto tempo", acrescentou ao DIÁRIO.

Recorde-se que a 16 de Fevereiro de 2019, uma jovem cozinheira faleceu após uma derrocada que se abateu sobre a cozinha do restaurante onde trabalhava. O historial de queda de pedras em toda a arriba da Calheta, que normalmente afecta a marginal tem sido uma constante ao longo dos anos.

Desta feita foi apenas o susto, uma vez que uma das pedras de dimensão razoável chegou quase ao mar, tendo sido parada pelo muro que separa a zona de promenade de ligação entre as duas praias de areia.