Madeira

CDS afirma que número das pescas "está a melhorar para os pescadores"

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Foto: DR

Numa visita realizada pelo grupo parlamentar do CDS, esta manhã, à Lota do Funchal, a deputada Ana Cristina Monteiro destacou três "boas notícias relativas às pescas": a safra do atum, aquacultura e a retoma da procura da lapa depois do período de defeso.

No que diz respeito ao atum "a safra do atum tem anos que vem mais cedo. E este foi um desses anos", refere o comunicado enviado pelo partido à redacção. A safra teve inicio pela altura da Páscoa onde alguns pescadores dizem "ser essa a altura mais adequada".

"Neste momento, 500 toneladas de atum têm um incremento de 22% no seu valor comercial comparativamente ao ano passado. Ou seja, houve uma valorização do pescado e isso compensará, de alguma forma, o aumento dos combustíveis, consequência da guerra que estamos a viver na Europa. No entanto, os pescadores pagam apenas metade do valor dos combustíveis e o Governo Regional ainda subsidia, dando mais 10 cêntimos por litro" CDS.

Os apoios que os pescadores têm com os combustíveis "serão minimizados com este incremento de 22% no valor comercial, havendo uma compensação importante para os pescadores que é, claramente, o que se pretende", refere o comunicado.

Quanto à aquacultura, Ana Cristina Monteiro destaca que os "estudos revelam que o futuro é a aquacultura! E as estratégias que estão em curso na União Europeia caminham nesse sentido".

A Região foi "pioneira na aquacultura", contudo, actualmente, segundo o comunicado enviado, está a ser "ultrapassada por outras regiões".

"Isto revela, ao contrário do que alguma oposição afirma, que esta era a política acertada para este sector. Damos, como exemplo, os números da produção de dourada que vem aumentando progressivamente nos últimos anos e que já demonstrou inclusivamente ser mais rentável do que o tradicional peixe-espada preto. Ou seja, falamos de cerca de 507 toneladas de dourada que estão a ser produzidas e o seu valor comercial está para mais de 2 milhões de euros". CDS.

“Este é o caminho que estamos a seguir e o objetivo é aumentar cada vez mais a nossa produção para sermos tão competitivos como outros países da União Europeia”, disse a deputada Ana Cristina Monteiro.

Já relativamente à lapa, segundo o partido tem sido um produto "extremamente valorizado". Está atualmente com um preço de "4 euros ao quilo, quando há dois anos, este valor comercial era cerca de metade, o que significa mais rendimento para os pescadores e, consequentemente, mais riqueza para a região", explica a nota enviada pelo CDS.

"A Secretaria do Mar e Pescas com a preocupação e bem de preservar esta espécie, aumentou de 4 para 5 meses o prazo em que é proibido a apanha da lapa (é proibida a apanha entre 1 de Novembro e 30 de Abril). Esta medida permite que a reprodução da espécie seja feita de forma adequada, com melhor qualidade no produto, mantendo os níveis de rendimento por mais anos".  CDS.

Esta medida é também uma forma do pescador garantir o seu rendimento, conclui o partido.