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Associação Silvo-pastoril considera apreensão de cabras no Curral “abusiva e ilegal”

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A Associação Agroecologica e Silvo-Pastoril da Região Autónoma da Madeira acusa a Polícia Florestal de “claro abuso de poder” e de ter “ultrapassado a sua alçada funcional e de jurisdição” ao apreender 11 cabras, esta quarta-feira, em área de floresta Laurissilva, no Curral das Freiras.

Segundo a AASP, a Polícia Florestal apreendeu “várias cabeças de gado que não se encontravam em infracção alguma, pois, individualmente, todas as cabeças de gado tinham laços de guia no pescoço e eram conduzidos pelos seus proprietários”.

Acrescentou ainda que “o gado apreendido não estava desacompanhado muito menos solto, assim a razão para a sua apreensão é abusiva e ilegal”, o que considera “incompreensível e uma obscura atitude do Instituto do Governo Regional que tutela e comanda este tipo de trabalhos policiais”.

“O Decreto legislativo regional 35/2008/M no Capítulo III Secção II Artigo 23 refere que ‘o animal encontrado a apascentar em flagrante contra-ordenação… …deverá ser aprendido pelos agentes fiscalizadores’ Ora os animais não se encontravam a apascentar, estavam sim a ser conduzidos aos seus currais devidamente amarrados e acompanhados pelos seus proprietários”, sublinha.

A Associação falou ainda das acções “de crueldade e brutalidade primaria, considerando as evidencias, por essa polícia florestal ao abaterem impiedosamente animais, deixando-os a apodrecer sem controlo”.

“Renunciam assim a sua responsabilidade de remover a carcaça quer por questões higiénicos sanitários seja pela grosseria de deixar um animal morto a vista”, acrescenta, garantindo que os proprietários solicitarão, ainda hoje, a imediata devolução dos animais erradamente apreendidos, pois estes têm os seus currais e os cuidados e zelo dos seus proprietários.

11 cabras apreendidas em área de floresta Laurissilva no Curral

A Polícia Florestal apreendeu hoje 11 cabras que se encontravam a pastar em flagrante contra-ordenação em áreas de difícil acesso, junto a uma cabeceira da Ribeira do Cidrão, no Curral das Freiras, “colocando em causa a conservação do solo, das águas e do coberto vegetal em plena área de Floresta Laurissilva”.

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