Chega uma carta envergonhada!

Depois de semanas atribuladas, onde a incerteza da pandemia deixa sequelas, a guerra que teimam em manter e sustentar onde os que sofrem são sempre aqueles que nem a provocaram e muito menos são os culpados, mas são os que mais sofrem e levam com a consequências. Alimentam-se as guerrinhas de capelinhas políticas onde a culpa morre solteira, mas as consequências vão bater sempre ao bolso dos cidadãos com a o sucessivo agravamento da inflação e por conseguinte nos preços dos bens essenciais e que o povo paga sem sequer se manifestar, apenas vê progressivamente a redução do seu cabaz de compras, o vencimento que a todo custo durava para o mês em poucos dias se esgota, e como alguém dizia uma vez que: cada vez mais a carteira se parece à cebola, sempre que a abrimos faz-nos chorar. Mas como nesta terrinha aparece sempre algo para distrair o povo, eis que uns génios do ati-pudor resolveram exibir em praça pública convertida num Big Brother pessoal à procura de mediatização e protagonismo de forma indecente num escândalo de depravação atos de sexo em plena via pública. Francamente! andam estes indecentes a pôr em causa a moral e os valores duma sociedade já por si tão degradada e que com este tipo de comportamentos e de atitudes reduziu-a à pior das imoralidades.

Porque sempre houveram os (aventureiros), mas que por respeito, pudor ou vergonha bem me lembro de comentarem as suas aventuras do tipo; no caminho dos pretos ou em lugares recônditos, escusos, fora da visibilidade de alguém e na sua quase total «privacidade», o que agora confundem liberdade com libertinagem num verdadeiro atentado ao pudor e contra tudo o que são valores e de desrespeito pelos cidadãos. Pena é que na defesa da liberdade parece que a justiça não consegue encontrar meios para agir contra este tipo de comportamentos indignos e reprováveis o que a meu ver viola tudo o que se refere a respeito, dignidade, e valores duma sociedade que se quer evoluída, mas que tende a levar o evoluir para atentar contra a ordem pública, a dignidade, o respeito e a defesa de valores que nunca deveriam sequer serem postos em causa. Será que a educação sexual que tendem instaurar nas escolas não os educa para o civismo e o viver em sociedade, ou será que deveria ser antes substituída por educação cívica, preservação de valores, direitos e deveres perante uma sociedade que se quer civilizada? Será que querem editar em versão portuguesa a famosa série televisiva, «O sexo e a cidade»? Temos que restituir os valores à sociedade, resgatar a dignidade e o respeito e restaurar o que nunca deveria ter sido abandonado, a educação e o exemplo vindos da família e os seus reais valores básicos em sintonia com um modelo educativo que primasse pela compostura, a sensatez e a prudência.

A. J. Ferreira