A Guerra Mundo

BCE alerta para pressões inflacionistas e menos crescimento na Europa

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O vice-presidente do Banco Central Europeu (BCE) advertiu hoje que a invasão da Ucrânia significará mais pressão sobre a inflação na Europa e menos crescimento económico para a região, que começava a recuperar dinamismo após a crise da pandemia.

Durante a sua intervenção virtual no 5.º Congresso Nacional de Estudantes e Empresas, Luis de Guindos salientou que a crise entre a Rússia e a Ucrânia mal está a ter qualquer impacto nos mercados financeiros ou a gerar tensões de liquidez, em parte porque a dimensão da economia russa é pequena, semelhante à da Espanha.

Além disso, os bancos europeus, e os do resto do mundo, têm uma exposição muito limitada à Rússia. Contudo, insistiu que o país é um fornecedor muito importante de energia à Europa, o que já está a ter um impacto nos preços do petróleo, que já rondam os 110 dólares por barril, e nos preços do gás.

Por esta razão, o antigo ministro da Economia do Governo espanhol de Mariano Rajoy considerou que "é de esperar" que a "terrível" invasão russa na Ucrânia tenha um duplo impacto na economia europeia, com mais pressão sobre a inflação nas próximas semanas e meses, o que afetará as famílias e empresas, e acabará por ter um impacto no crescimento económico.