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CGD e sindicatos acordam aumentos salariais de 0,90% em 2021 e de 0,92% em 2022

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A Caixa Geral de Depósitos (CGD) anunciou hoje que chegou a acordo com os sindicatos sobre a revisão da tabela salarial, com um aumento médio ponderado de 0,90% em 2021 e de 0,92% em 2022.

O acordo de revisão das tabelas salariais e das cláusulas de expressão pecuniária dos dois anos foi concluído com o Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo Caixa Geral de Depósitos (STEC), o Mais Sindicato, o Sindicato dos Bancários do Centro e o Sindicato dos Bancários do Norte.

"A assinatura deste acordo torna a Caixa Geral de Depósitos na primeira e única instituição financeira nacional a fazer a revisão da tabela salarial e das cláusulas de expressão pecuniária, por dois anos, tal como já havia sido feito para os anos de 2019 e 2020, também em janeiro", realça o banco.

De acordo com a nota, nas cláusulas de expressão pecuniária "os aumentos têm uma variação bastante acima da média no subsídio de apoio ao nascimento, subsídio de trabalhador-estudante e subsídio de estudo, o que representa o reforço do compromisso da CGD para com a natalidade e na qualificação dos seus colaboradores e filhos".

"Para 2022, existe ainda um aumento muito expressivo no valor máximo do crédito habitação (nivelamento)", acrescenta a CGD.

O presidente executivo do banco, Paulo Macedo, afirma que "a conclusão da revisão das tabelas e das cláusulas de valor pecuniário é mais um elemento distintivo no pacote de condições de remuneração dos colaboradores da Caixa, a par do aumento de remuneração variável, sendo um contributo positivo para o desenvolvimento da instituição, designadamente, na concretização do exigente Plano Estratégico 2021-2024".

"Existe um tempo para desacordo, face a propostas fora do mercado e da competitividade necessária à Caixa, e um tempo para acordo que a Caixa Geral de Depósitos saúda ter sido conseguido", destaca Paulo Macedo, citado no comunicado.

Em 30 de dezembro, os trabalhadores da CGD estiveram em greve contra a proposta de atualização salarial apresentada na altura pela administração do banco, num protesto convocado pelo STEC.

Os trabalhadores consideraram a "proposta de aumento salarial de cerca de 0,4% insultuosa e vergonhosa", segundo o STEC.

A CGD lamentou então a greve convocada "em pleno processo de negociação de revisão salarial", garantindo que a tabela de remuneração do banco "é muito superior" à dos concorrentes.