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Draghi quer UE com gestão partilhada, equilibrada e humana do assunto

Foto: EPA/RICCARDO ANTIMIANI
Foto: EPA/RICCARDO ANTIMIANI

O primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, afirmou hoje que, em Florença, que a gestão europeia do fenómeno da migração no Mediterrâneo deve ser partilhada, equilibrada e humana.

Draghi participou na abertura de um foro de bispos e autarcas do Mediterrâneo, que decorre até dia 27, com a presença do papa Francisco agendada para a sessão de encerramento, depois de se reunir com autarcas e falar com refugiados e familiares destes.

Na abertura, Draghi disse que "sem uma assunção coletiva da responsabilidade, a ação europeia nunca poderá ser justa e eficaz", mas também tem de ser equilibrada, "porque não basta lutar contra os fluxos ilegais, uma vez que também é preciso dar atenção à receção", e humana, que considere "o sofrimento dos migrantes".

Defendeu a proteção das minorias religiosas, o esforço conjunto para que o Mediterrâneo se converta em "um laboratório de paz, tolerância e prosperidade" e ajudas aos jovens da região, para que possam aceder com facilidade ao mercado laboral.

Draghi realçou ainda que "a região é especialmente vulnerável aos efeitos das alterações climáticas, como a seca, a subida do nível do mar e as vagas de calor", defendendo que se "acelere a transição ecológica, de forma rápida, mas sustentável para os cidadãos e as empresas".