Madeira

CDU denuncia "maior fraude no maior orçamento camarário” do Funchal

Herlanda Amado analisa Plano e Orçamento da Câmara Municipal do Funchal e apela a um "financiamento efectivo para responder aos problemas das populações"

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Após uma análise ao Plano e Orçamento da Câmara Municipal do Funchal para 2023, que estarão em discussão na próxima semana, a CDU lança farpa, acusando a autarquia de fraude e de não garantir uma resposta imediata aos problemas vividos pelas populações.

Em conferência de imprensa realizada esta tarde, a deputada municipal da CDU, Herlanda Amado, começou por expor que o executivo camarário apresenta o documento "como sendo um dos maiores orçamentos dos últimos 20 anos" e afirmar que "existem promessas proteladas no tempo e não efectivadas no terreno". 

Herlanda Amado considera que por trás dos 5 eixos do "esconde-se a maior fraude".

A CDU esperava que "a construção de habitação para as familias socialmente mais carenciadas fosse mais expressivo"

Falam da dinamização do tecido empresarial e económico, com a eliminação da DERRAMA, quando esta taxa teria apenas incidência sobre as maiores empresas e com lucros superiores a 150 mil euros tributáveis. A Autarquia reconhece que podemos estar perante a perda de 6 milhões de euros, fundamentais nas receitas da Autarquia para dar resposta aos verdadeiros problemas do Concelho. Com a aplicação desta taxa há uma protecção descarada aos grandes grupos económicos e contrariamente ao que se tenta “vender” junto da opinião pública, as micro, pequenas e médias empresas não seriam afectadas pela implementação desta medida. CDU 

O partido acusa o executivo camarário de "apostar no trabalho precário" em relação à abertura dos concursos para a integração de trabalhadores na Autarquia, justificando que para "necessidades permanentes não existe um vínculo permanente".