240 euros...

Não temos dúvida, que os 240 euros como apoio extraordinário para paupérrimos faz diferença. Isto não é filantropia, mas sim uma medida assistencialista, que vem dos cofres cheios dos impostos duma inflação sem freio e um reconhecimento da pobreza galopante. O governo privilegia as contas certas (até ao enjoo...) - na consolidação orçamental e controle do déficit em detrimento da melhoria das condições de vida de quem trabalha. É uma afronta não aumentar salários e pensões,

quando o déficit não deve ultrapassar 1,5%. O pai natal, Costa, concede 240 euros e diz querer aproximar-se da Alemanha... Durão Barroso, também dizia que Portugal estava no pelotão da frente da Europa, lembremo-nos da

atoarda mentirosa. A Alemanha prevê 200 mil milhões de euros para apoios e o seu déficit é mais do dobro do nosso... o medíocre ministro das Finanças é poupadinho no dinheirinho, sendo mais papista do que o papa! Digam a este 'dono' do dinheiro, que o tirou com as duas mãos e só restitui poucochinho com uma...Para todas as críticas ao executivo de António Costa, este responde: «temos contas certas». Lembra, Montenegro, aquando líder par(a)lamentar do PSD: «as pessoas estão mal, mas o país está bem»(!). O ridículo gargalha ou mata!

Estes apoios, os 120 euros que até os milionários dos vistos gold receberam, não fazem parte dum ideário de esquerda e alimentam uma estratégia caritativa e de consolidação dum direito centrão onde o PS/governo está enraizado.

Questão final: quem tem estipulados proventos abaixo do limiar da pobreza porque não foi contemplado?

Vítor Colaço Santos