Direito de resposta de António Fontes

Na qualidade de familiar (irmão) do Senhor Presidente da Direcção do Clube Sport Maritimo da Madeira, Rui Emanuel Baptista Fontes e cunhado e irmão dos sócios das sociedades Eatwell, João Pedro Gomes Pina Entrudo e Adriana Assumpção Baptista Fontes, exerço o direito de resposta ao direito de resposta do senhor Carlos Pereira publicado neste Diário de Notícias de 29 de Setembro de 2022, a folhas 15, o que faço nos termos seguintes:

1. O sócio do CSMM Carlos Pereira, lamentavelmente, persiste em falar dos familiares do Dr. Rui Fontes tal como fez no debate eleitoral de uma eleição que perdeu por 65% ainda no ano de 2021, dizem-me, porque não vejo a RTP-M desde que o Miguel Torres Cunha foi de lá corrido por uma cambada de idiotas;

2. No ponto 7 do seu direito de resposta publicado neste DN, o senhor Carlos Pereira, sem coragem para identificar nomes e partindo de um chorrilho de informações totalmente falsas, afirma haver “… distribuição de riqueza por novos fornecedores entre estes familiares … de serviços jurídicos e de alimentação”;

3. Como irmão do Dr. Rui Fontes, compete-me esclarecer que, desde o ano de 2014, vinha prestando serviços jurídicos ao CSMM e á MMFSAD então mediante uma avença mensal (o único advogado com este estatuto) no valor mensal de 750,00€, incluindo o IVA;

4. Donde, é totalmente falso que seja um “novo fornecedor de serviços jurídicos” e, já agora e porque confrontado com essa alarvidade por muitos sócios do Maritimo, nunca auferindo da quantia mensal de 8.000,00€ ou sequer de 4.000,00€ ou sequer do que quer que seja que não esteja discriminado em nota de honorários com valor hora (sempre) de 40,00€;

5. Mais: fui instruído pelo sócio Carlos Pereira para prestar os serviços jurídicos no maior dossier jurídico do Universo Empresarial do Maritimo no valor global de 36.704,407€ (trinta e seis milhões setecentos e quatro euros e quatrocentos e sete euros) e que ele denominava por “divida crónica”. Há verbas pendentes nesta “divida crónica” que o sócio Carlos Pereira tinha (e tem) toda a razão em reclamar da RAM;

6. O mais – entre elas, divida pendente e ameaças físicas do sócio Carlos Pereira e do filho Maurício Pereira - morrem comigo. Não estacionei o carro no tempo passado e serei sempre dono do meu silêncio. Uma lição de educação recebida dos meus pais;

7. No que se refere às empresas Eatwell e Solução, propriedade do meu cunhado João Pedro Gomes Pina Entrudo, há cerca de 22 anos que prestam fornecimentos de serviços de “alimentação” ao CSMM e á MMFSAD. Donde, mais comentários para quê? Para descer ao patamar da fossa séptica aberta pelo sócio Carlos Pereira? Não desço, até porque ainda tenho por ele apreço e mesmo amizade;

8. Instituições sócio desportivas como o CSMM e a MMFSAD não se gerem na comunicação social e, muito menos, no esgoto a céu aberto das redes sociais para afirmar ou desmentir o que nelas é publicado, opinado, inventado ou totalmente falseado;

9. Mas torno desde já público o seguinte: vou defender o meu irmão Rui Fontes até a exaustão e de borla de uma cambada de abutres que rodeiam a carcaça do Maritimo enfraquecida de resultados desportivos;

10. Abutres que, quando o Maritimo esteve para descer de divisão no tempo do sócio Carlos Pereira, uns, estavam entretidos a levar ao colo o seu fanatismo doentio pelo Benfica, outros, “amigos”, só agora os têm no sítio por manifesta encomenda;

11. Finalmente, dizem-me que corre no tal esgoto das redes sociais que fui “flagrado aos beijos no corredor com uma funcionaria” do Maritimo. Pois bem, agradeço que alguém a identifique para que possa entregar-lhe o anel de noivado;

12. Estão todos convidados para “o banquete de liquidez” da imbecibilidade humana.

António Fontes